Estimando o impacto da renda na saúde através de programas de transferência de renda aos idosos de baixa renda no Brasil
AUTOR(ES): Neri, Marcelo C; Soares, Wagner Lopes.
ANO: 2007
RESUMO: Nível de renda e estado de saúde são variáveis correlacionadas tanto pelo fato de aumentos da primeira propiciarem maior acesso a bens e serviços, que se refletem em melhorias no estado de saúde das pessoas, como pelos ganhos de produtividade e de renda propiciados por melhorias da saúde do trabalhador. Este artigo estuda os impactos da renda na saúde no Brasil, tendo como instrumento para lidar com o problema de simultaneidade as mudanças observadas em políticas de transferência de renda aos idosos de baixa renda. A estratégia usada foi comparar o estado de saúde de pessoas idosas de baixa renda - sem contar o efeito dos benefícios - antes e depois do incremento exógeno do recebimento de novos programas de transferência de renda. Utilizamos um estimador de diferenças em diferenças, baseado em regressões logísticas sobre suplementos especiais de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 1998 e 2003. O trabalho demonstra uma melhora diferenciada do estado de saúde de pessoas idosas de baixa renda, o que não nos permite rejeitar a hipótese de que mudanças de renda causam melhorias nas condições percebidas de saúde.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: NERI, Marcelo C. and SOARES, Wagner Lopes. Estimando o impacto da renda na saúde através de programas de transferência de renda aos idosos de baixa renda no Brasil. Cad. Saúde Pública [online]. 2007, vol.23, n.8 [cited 2016-11-08], pp.1845-1856. Available from:
Estado de saúde explica a disparidade entre mulheres e homens idosos no uso da assistência?
AUTOR(ES): Barreto, Sandhi Maria; Kalache, Alexandre; Giatti, Luana.
ANO: 2006
RESUMO: O presente trabalho investiga diferenciais de gênero na condicão de saúde de idosos e examina se desigualdades de gênero na utilizacão de servicos de saúde são explicadas pela condicão de saúde ou sócio-econômica dos mesmos. Foram estudados 12.725 homens e 16.186 mulheres com 60+ anos, participantes da PNAD 1998. Idosos com grande dificuldade/incapazes de realizar uma/mais atividades da vida diária e/ou andar mais de 100m foram classificados como incapacitados, aqueles que interromperam atividades nos últimos 15 dias por problemas de saúde, como temporariamente incapacitados, e demais, como saudáveis. Utilizou-se regressão logística multinomial (referência: indivíduos saudáveis). A prevalência de homens e mulheres incapacitados foi 6 por cento e 11 por cento, temporariamente incapacitados, 7,9 por cento e 10,1 por cento respectivamente. Pior condicão de saúde está associada ao maior uso servicos de saúde, mas padrão de utilizacão é significativamente diferente entre ambos, independente da idade, condicão de saúde ou nível de renda. Idosas apresentaram mais consulta médica, e idosos, mais internacões. Identificamos diferenciais de gênero no padrão de utilizacão de servicos de saúde que não são explicados pela idade, condicão de saúde ou sócio-econômica.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: BARRETO, Sandhi Maria; KALACHE, Alexandre and GIATTI, Luana. Does health status explain gender dissimilarity in healthcare use among older adults?. Cad. Saúde Pública [online]. 2006, vol.22, n.2 [cited 2016-11-08], pp.347-355. Available from:
Episode-Based Approaches to Measuring Health Care Quality
AUTOR(ES): Peter S. Hussey, Mark W. Friedberg, Rebecca Anhang Price, Susan L. Lovejoy, Cheryl L. Damberg.
ANO: 2016
RESUMO: Most currently available quality measures reflect point-in-time provider tasks, providing a limited and fragmented assessment of care. The concept of episodes of care could be used to develop quality measurement approaches that reflect longer periods of care. With input from clinical experts, we constructed episode-of-care frameworks for six illustrative conditions and identified potential gaps and measure development priority areas. Episode-based measures could assess changes in health outcomes ("delta measures"), the amount of time during an episode in which a patient has suboptimal health status ("integral measures"), quality contingent upon events occurring previously ("contingent measures"), and composites of measures throughout the episode. This article identifies a number of challenges that will need to be addressed to advance operationalization of episode-based quality measurement.
FONTE:
REFERENCIA: Hussey at al. Episode-Based Approaches to Measuring Health Care Quality. Medical Care Research and Review, Vol 74, Issue 2, pp. 127 - 147, 2016.
Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações
AUTOR(ES): Veras, Renato.
ANO: 2009
RESUMO: O estudo discute as conseqüências sociais e, particularmente, da saúde, decorrentes da ampliação do número de idosos no Brasil em um curto período. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, de 1998 e 2003, que indicam melhoria das condições de saúde dos idosos e uma distribuição de doença crônica semelhante para todos os grupos de renda. Se, por um lado, os idosos apresentam maior carga de doenças e incapacidades, e usam mais os serviços de saúde, por outro, os modelos vigentes de atenção à saúde do idoso se mostram ineficientes e de alto custo, reclamando estruturas criativas e inovadoras, como os centros de convivência com avaliação e tratamento de saúde. A agenda prioritária da política pública brasileira deveria priorizar a manutenção da capacidade funcional dos idosos, com monitoramento das condições de saúde, com ações preventivas e diferenciadas de saúde e de educação, com cuidados qualificados e atenção multidimensional e integral.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: VERAS, Renato. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Rev. Saúde Pública [online]. 2009, vol.43, n.3 [cited 2016-11-08], pp.548-554. Available from:
Economic crisis, health systems and health in Europe: impact and implications for policy
AUTOR(ES): WHO.
ANO: 2014
RESUMO: This book is an important outcome of that collaborative endeavour. It summarises the findings of a joint WHO and Observatory study on how health systems in Europe responded to the crisis. The study builds on the commitments and shared values of the Tallinn Charter - signed in 2008, just as the global financial crisis was unfolding - and on joint WHO and Observatory work on financial sustainability in health systems (2009) and the complex links between health systems, health, wealth and societal well-being (2011).
FONTE:
REFERENCIA: Thomson S, Figueras J, Evetovits T, et al. Economic crisis, health systems and health in Europe: impact and implications for policy, European Observatory on Health System and Policies , 2014. Copenhagen: WHO.
Does health care save lives?
AUTOR(ES): Nolte, Elen; McKee, Martin
ANO: 2004
RESUMO: This publication is in three parts. Part I reviews the existing literature on 'avoidable' mortality to create a framework for analysis that takes account of contemporary circumstances and part II applies this framework to routinely available mortality data in European countries. Part III provides a comprehensive, annotated review of empirical studies of 'avoidable' mortality that have been undertaken worldwide so far.
FONTE:
REFERENCIA: NOLTE, E.; MCKEE, M. Does healthcare save lives? Avoidable mortality revisited. London: The Nuffield Trust; 2004.
Distribuição geográfica dos médicos no Brasil: uma análise a partir de um modelo de escolha locacional
AUTOR(ES): Póvoa, Luciano; Andrade, Mônica Viegas.
ANO: 2006
RESUMO: A localização dos médicos exerce influência no bem-estar de uma comunidade, pois, estes são provedores diretos dos serviços de saúde. Contudo, a distribuição dos médicos resultante do processo de escolha locacional realizado pelos mesmos, muitas vezes não coincide com o que seria considerado socialmente adequado. O objetivo deste artigo é, por meio de um modelo Probit de escolha binária, modelar a decisão locacional dos médicos com base nos dados da PNAD e analisar o papel de alguns fatores destacados na literatura como sendo importantes para a compreensão de sua escolha locacional e, conseqüentemente, da sua distribuição geográfica no Brasil. Os resultados apontam uma atração exercida pelas vagas em programas de residência, indicando que a probabilidade de um médico ser não-natural é maior em Estados que oferecem mais vagas. Desta maneira, podemos indicar a concentração dos programas de residência nas regiões Sul e Sudeste como sendo um dos fatores que promovem a desigual distribuição geográfica dos médicos. O Norte e o Centro-oeste destacam-se como regiões atrativas para médicos migrantes. (AU)
FONTE:
REFERENCIA: POVOA, Luciano and ANDRADE, Mônica Viegas. Distribuição geográfica dos médicos no Brasil: uma análise a partir de um modelo de escolha locacional. Cad. Saúde Pública[online]. 2006, vol.22, n.8 [cited 2016-11-08], pp.1555-1564. Available from:
Diferenciais sociodemográficos no declínio funcional em mobilidade física entre os idosos no Brasil
AUTOR(ES): Parahyba, Maria Isabel; Veras, Renato.
ANO: 2008
RESUMO: Verifica-se uma positiva reversão de expectativa das condições gerais de saúde da população idosa, possivelmente devido ao progresso da tecnologia médica, mudanças comportamentais, desenvolvimento de programas específicos para idosos, elevação do status socioeconômico e modificações no padrão epidemiológico da população. Este estudo tem por objetivo analisar diferenciais sociodemográficos nas taxas de prevalência de incapacidade em mobilidade física entre os idosos no Brasil. Os dados utilizados foram os da PNAD, de 1998 e 2003, realizada pelo IBGE, envolvendo duas amostras, representativas nacionalmente, de 28.943 e de 35.042 pessoas de 60 anos ou mais. A escolha do indicador de incapacidade funcional recaiu sobre a variável "dificuldade para caminhar cerca de 100 metros". As medidas de status sociodemográfico incluíram sexo, grupos de idade, região de residência e renda familiar mensal per capita. Houve redução, estatisticamente significativa, das taxas de prevalência de incapacidade funcional, em mobilidade física, entre as pessoas idosas, no período considerado. As políticas públicas direcionadas para os idosos devem focalizar a ampliação da diminuição da carga da capacidade funcional.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: PARAHYBA, Maria Isabel and VERAS, Renato. Diferenciais sociodemográficos no declínio funcional em mobilidade física entre os idosos no Brasil. Ciênc. saúde coletiva[online]. 2008, vol.13, n.4 [cited 2016-11-08], pp.1257-1264. Available from:
Diferenciais de gênero no impacto do arranjo familiar no status de saúde dos idosos brasileiros
AUTOR(ES): Romero, Dalia E.
ANO: 2002
RESUMO: Analisam-se os diferenciais por gênero na relação do arranjo familiar com o status de saúde de pessoas com 65 anos ou mais, incorporando também fatores socioeconômicos e sociodemográficos. Utilizam-se dados da PNAD de 1998. Foram desenvolvidos diversos modelos de regressão logística para duas variáveis dependentes: auto-avaliação da saúde e declaração de doenças. Os fatores explicativos (área rural/urbana, idade, renda per capita, analfabetismo, arranjo familiar e condição no domicílio) foram incorporados seqüencialmente para avaliar as mudanças da inter-relação. Encontrou-se que, embora as mulheres tenham mais desvantagem quanto à declaração de doenças, a auto-avaliação da condição de sua saúde é relativamente similar à dos homens. Os diferenciais de gênero no padrão de arranjo familiar dos idosos são em parte responsáveis pela desvantagem no status de saúde das mulheres. Conclui-se que a formulação de políticas para o melhoramento do status de saúde do idoso deve considerar a existência de importantes diferenças de gênero no padrão da estrutura e arranjo de suas famílias. Existe necessidade de maior disponibilidade de inquéritos para idosos, que permitam aprofundamento na relação entre saúde do idoso, gênero e família.
FONTE:
REFERENCIA: ROMERO, Dalia E.. Diferenciais de gênero no impacto do arranjo familiar no status de saúde dos idosos brasileiros. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2002, vol.7, n.4 [cited 2016-11-08], pp.777-794. Available from:
Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002-2010
AUTOR(ES): Viacava, Francisco; Porto, Silvia; Laguardia, Josué; Moreira, Rodrigo; Ugá, Maria Alícia.
ANO: 2012
RESUMO: As taxas internação por angioplastia e cirurgia de revascularização vêm sendo usadas como proxies de acesso a serviços de alta complexidade. O objetivo é analisar sua evolução e discutir quais seriam as possíveis causas associadas às desigualdades regionais. Foram calculadas as taxas padronizadas de realização de angioplastia e cirurgia de revascularização por sexo e idade por 100 mil habitantes de 20 anos e mais, no período 2002 a 2010. A comparação com os dados internacionais mostra que o Brasil tem taxas menores que as observadas nos países da OECD. No Brasil, as taxas padronizadas de internação por angioplastia na população de 20 anos ou mais apresentaram uma tendência de crescimento, passando de 27,5 por 100 mil habitantes em 2002 para 39 por 100 mil em 2010. Na comparação das taxas padronizadas por idade e sexo entre as grandes regiões do Brasil, além das diferenças marcantes no eixo Norte - Sul, o que chama atenção é que mantenham um padrão estável e também as diferenças regionais. A constituição de redes assistenciais regionais hierarquizadas para cirurgias cardíacas constitui uma estratégia importante para: garantir a qualidade do cuidado, a optimização dos custos operacionais e reduzir as desigualdades no acesso entre as regiões brasileiras.
FONTE:
REFERENCIA: Viacava Francisco, Porto Silvia, Laguardia Josué, Moreira Rodrigo da Silva, Ugá Maria Alícia Dominguez. Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2012 Nov [cited 2017 Mar 14] ; 17( 11 ): 2963-2969. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001100013&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012001100013.
Determinantes das desigualdades na auto-avaliação do estado de saúde no Brasil: análise dos dados da PNAD/1998
AUTOR(ES): Dachs, J. Norberto W.
ANO: 2002
RESUMO: O trabalho apresenta um panorama geral das desigualdades nos determinantes considerados na explicação das desigualdades na auto-avaliação do estado de saúde a partir dos dados da PNAD/1998. Mostra-se como existem gradientes na classificação do estado de saúde autopercebido de acordo com os níveis de educação, de renda per capita, de acordo com a raça ou cor de pele das pessoas, por grandes regiões do país e especialmente com o aumento da idade. Usando modelos de regressão logística, tenta-se explicar quais as determinações importantes dessa autoclassificação. Os resultados mais importantes indicam que educação e rendimento têm efeitos que se somam e que há diferenças entre homens e mulheres e de acordo com populações urbanas e rurais. As desigualdades na classificação do estado de saúde de acordo com a raça ou cor de pele das pessoas deixam de ser estatisticamente significativas depois de se controlar por nível de educação e de renda. Discute-se a utilidade desse tipo de informação sobre classificação autopercebida de saúde e a importância de melhorar, em futuros inquéritos, a qualidade dos dados por meio de sugestões sobre alterações nos procedimentos de entrevista.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: DACHS, J. Norberto W.. Determinantes das desigualdades na auto-avaliação do estado de saúde no Brasil: análise dos dados da PNAD/1998. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2002, vol.7, n.4 [cited 2016-11-08], pp.641-657. Available from:
Desigualdades sociais no uso de internações hospitalares no Brasil: o que mudou entre 1998 e 2003
AUTOR(ES): Castro, Mônica Silva Monteiro de.
ANO: 2006
RESUMO: O objetivo deste artigo foi comparar os fatores associados às internações hospitalares no Brasil em 1998 e 2003. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2003 foi analisada utilizando modelo de regressão logística com pesos normalizados, tendo o Modelo Comportamental de Andersen como base teórica, e os resultados foram comparados aos da PNAD 1998 anteriormente publicados. Houve diminuição dos coeficientes de internação para mulheres em idade reprodutiva e para idosos; e aumento dos coeficientes para crianças. Para adultos, houve aumento da desigualdade por renda no uso de internações hospitalares. Para crianças, aquelas sem renda tiveram uma maior chance de internação. Não houve efeito de raça e escolaridade nas internações. Algumas tendências mais gerais do uso das internações hospitalares no Brasil puderam ser verificadas neste estudo: o aumento da participação dos procedimentos cirúrgicos, em detrimento dos partos; a diminuição dos tempos médios de permanência; o aumento da participação dos hospitais públicos; o aumento da participação do SUS, em detrimento da participação dos planos de saúde e do financiamento do próprio bolso; a diminuição da existência de fonte dupla de financiamento para as internações e uma grande proporção de pessoas satisfeitas com o atendimento recebido.
FONTE:
REFERENCIA: CASTRO, Mônica Silva Monteiro de. Desigualdades sociais no uso de internações hospitalares no Brasil: o que mudou entre 1998 e 2003. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2006, vol.11, n.4 [cited 2016-11-08], pp.987-998. Available from:
Desigualdades sociais na prevalência de doenças crônicas no Brasil, PNAD-2003
AUTOR(ES): Barros, Marilisa Berti de Azevedo; César, Chester Luiz Galvão; Carandina, Luana; Torre, Graciella Dalla.
ANO: 2006
RESUMO: Os inquéritos de saúde de base populacional constituem o principal instrumento utilizado para conhecer a prevalência de doenças crônicas, de restrições de atividades e de uso de serviços de saúde. Com base nos dados da PNAD-2003, foram estimadas as prevalências das 12 doenças crônicas pesquisadas, segundo sexo, idade, cor, escolaridade, macrorregião de residência e situação urbana ou rural do domicílio. Foram analisados a presença de limitações e o uso de serviços de saúde segundo a presença de doença crônica. Utilizando regressão de Poisson, foram estimadas as razões de prevalências ajustadas por idade, sexo, macrorregião de residência e tipo de respondente. A prevalência de pelo menos uma doença crônica aumentou com a idade, foi maior entre mulheres, indígenas, pessoas com menor escolaridade, cidadãos detentores de plano de saúde, migrantes de outros estados, residentes em áreas urbanas e moradores da região Sul. A presença de doença crônica provocou aumento de limitação de atividades e da demanda por serviços de saúde. As condições mais prevalentes foram: doença de coluna, hipertensão, artrite e depressão. Foi detectada significativa desigualdade social no padrão das doenças crônicas, segundo gênero, cor/raça, nível de escolaridade, região de residência e situação do domicílio.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: BARROS, Marilisa Berti de Azevedo; CESAR, Chester Luiz Galvão; CARANDINA, Luana and TORRE, Graciella Dalla. Desigualdades sociais na prevalência de doenças crônicas no Brasil, PNAD-2003. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2006, vol.11, n.4 [cited 2016-10-31], pp.911-926. Available from:
Desigualdades regionais na prevalência de diagnóstico de asma em crianças: uma análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2003
AUTOR(ES): Wehrmeister, Fernando César; Peres, Karen Glazer de Anselmo.
ANO: 2010
RESUMO: Estimou-se a prevalência de diagnóstico de asma em crianças e as desigualdades sociodemográficas entre as regiões Sul e Nordeste do Brasil. Analisou-se os dados de menores de 10 anos de idade da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios, 2003 (n = 69.796). Características socioeconômicas, sexo e idade da criança e cor da pele do responsável foram as variáveis independentes analisadas, por meio de regressão logística não condicional. A prevalência de diagnóstico de asma no Brasil foi de 8,1% (IC95%: 7,7-8,5), sendo de 12,6% (IC95%: 11,6-13,5) e 4,4% (IC95%: 4,0-4,8) no Sul e Nordeste, respectivamente. Crianças entre 3 e 7 anos de idade e as de família com menor renda apresentaram maiores chances de diagnóstico de asma em ambas as regiões. Ser filho de pais que auto-referiram cor da pele preta, viver em aglomeração e residir em casas de baixo padrão foram associados positivamente a diagnóstico de asma no Sul. No Nordeste, menor escolaridade dos responsáveis foi associada a menores chances de diagnóstico de asma. As desigualdades foram mais evidentes na Região Sul, sugerindo variações no processo de determinação e entendimento da doença no país.
FONTE:
REFERENCIA: WEHRMEISTER, Fernando César and PERES, Karen Glazer de Anselmo.Desigualdades regionais na prevalência de diagnóstico de asma em crianças: uma análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2003. Cad. Saúde Pública[online]. 2010, vol.26, n.9 [cited 2016-10-31], pp.1839-1852. Available from:
Desigualdades na utilização e no acesso a serviços odontológicos: uma avaliação em nível nacional
AUTOR(ES): Barros, Aluísio J. D; Bertoldi, Andréa D.
ANO: 2002
RESUMO: Para avaliar a situação de utilização e acesso aos serviços de odontologia no Brasil e estudar diferenciais entre os estratos socioeconômicos, utilizaram-se dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) de 1998, realizada pelo IBGE. A análise, que levou em conta o desenho amostral, indicou um nível baixo de utilização de serviços odontológicos. Setenta e sete por cento das crianças de 0-6 anos e 4% dos adultos de 20-49 anos nunca haviam consultado um dentista. Entre estes adultos, comparando-se os 20% mais pobres com os 20% mais ricos, observou-se que o número de desassistidos era 16 vezes maior entre os primeiros. No grupo de 0-6 anos, as crianças ricas consultaram o dentista cinco vezes mais do que as pobres no ano anterior à entrevista. Cerca de 4% dos que procuraram atendimento odontológico não o obtiveram, 8% dos quais entre os mais pobres e 1% entre os mais ricos. A maioria (68%) dos atendimentos do grupo mais pobre foi financiada pelo SUS, enquanto 63% deles foram pagos pelos mais ricos. As maiores desigualdades no acesso e na utilização de serviços odontológicos foram encontradas, exatamente, nos grupos de menor acesso ou utilização. A participação do SUS nos atendimentos odontológicos é muito mais baixa do que na atenção médica.
FONTE:
REFERENCIA: BARROS, Aluísio J. D. and BERTOLDI, Andréa D.. Desigualdades na utilização e no acesso a serviços odontológicos: uma avaliação em nível nacional. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2002, vol.7, n.4 [cited 2016-10-31], pp.709-717. Available from: