Como a posição social influencia a auto-avaliação do estado de saúde? Uma análise comparativa entre 1998 e 2003
AUTOR(ES): Rodrigues, Cristina Guimarães; Maia, Alexandre Gori.
ANO: 2010
RESUMO: O objetivo deste trabalho é analisar de que forma a posição social das famílias está associada ao estado de saúde individual auto-avaliado. As informações foram extraídas dos suplementos de saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 1998 e 2003. A análise baseou-se em estatísticas descritivas e regressão logística para captar a relação condicional entre estado de saúde, posição social e demais variáveis de controle, como idade, sexo, raça/cor, renda, escolaridade e região de residência. Os resultados mostram que a hierarquia de classes ocupacionais reproduz-se na auto-avaliação do estado de saúde. Há um aumento das desigualdades entre 1998 e 2003, com redução na prevalência de saudáveis nos grupos de base e aumento no topo da pirâmide social. Embora a prevalência de saudáveis seja maior nas classes não agrícolas, a probabilidade de declarar-se saudável é maior para os agrícolas, depois de adicionadas as demais variáveis de controle. Os resultados reforçam a necessidade de se analisar as desigualdades em saúde sob a perspectiva da estratificação social.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: RODRIGUES, Cristina Guimarães and MAIA, Alexandre Gori. Como a posição social influencia a auto-avaliação do estado de saúde? Uma análise comparativa entre 1998 e 2003. Cad. Saúde Pública [online]. 2010, vol.26, n.4 [cited 2016-10-24], pp.762-774. Available from:
Colaboración atención primaria-salud mental en la asistencia a pacientes con depresión: evaluación de una experiencia piloto
AUTOR(ES): Calderóna, Carlos; Balaguéc, Laura; Iruind, Álvaro; Retolazae, Ander; Belaunzaranf, Jon; Basterrecheag, Javier; Mosquerab, Isabel.
ANO: 2016
RESUMO: Objetivo: Implementar y evaluar una experiencia colaborativa entre Atención Primaria (AP) y Salud Mental (SM) para mejorar la asistencia a los pacientes con depresión. Diseño: Proyecto colaborativo piloto con enfoque de investigación acción participativa (IAP) durante 2013. Emplazamiento: País Vasco. Osakidetza (Servicio Vasco de Salud). Bizkaia y Gipuzkoa. Participantes: Doscientos siete profesionales de medicina de familia, enfermería, psiquiatría, enfermería psiquiátrica, psicología y trabajo social de 9 centros de salud y 6 centros de salud mental de Osakidetza. Intervenciones: Diseño y desarrollo compartido de 4 ejes de intervención: 1) comunicación y conocimiento entre profesionales de AP y SM; 2) mejora en la codificación diagnóstica y derivación de pacientes; 3) formación compartida mediante sesiones y guías de práctica clínica comunes, y 4) evaluación. Mediciones principales: Encuestas a profesionales de centros de intervención y control sobre conocimiento y satisfacción en la relación AP-SM, actividades formativas conjuntas y valoración de la experiencia. Registros de Osakidetza sobre prevalencias, derivaciones y tratamientos. Reuniones de seguimiento. Resultados: Mejoría en los centros de intervención respecto a los de control en los 4 ejes de intervención. Identificación de factores a considerar en el desarrollo y la sostenibilidad de la colaboración AP-SM. Conclusiones: La experiencia piloto confirma que los proyectos colaborativos promovidos por AP y SM pueden mejorar la asistencia y satisfacción de los profesionales. Son proyectos complejos que requieren intervenciones simultáneas adecuadas a las singularidades de los servicios de salud. La participación pluridisciplinaria y continuada, y el apoyo de la gestión y los sistemas de información, son condiciones necesarias para su implementación.
FONTE:
REFERENCIA: Aten Primaria. 2016;48(6):356---365
Cobertura de mamografias, alocação e uso de equipamentos nas Regiões de Saúde
AUTOR(ES): Xavier, Diego Ricardo; Oliveira, Ricardo Antunes Dantas de; Matos, Vanderlei Pascoal de; Viacava, Francisco; Carvalho, Carolina de Campos.
ANO: 2016
RESUMO: O rastreamento por intermédio da mamografia é o principal meio de detecção da neoplasia maligna da mama. Considera-se relevante compreender como este tem se dado nas Regiões de Saúde brasileiras, unidade espacial fundamental na atual política de saúde. A análise de indicadores relacionados à cobertura de mamografia das mulheres de 40 a 69 anos, número, distribuição e grau de utilização dos mamógrafos demonstra grandes problemas, que não podem ser simplesmente atribuídos à falta de equipamentos. Destaca-se também a diversidade de situações das Regiões de Saúde e das unidades da federação, caracterizada especialmente pelas melhores condições no Sul e Sudeste e piores nas outras regiões.
FONTE:
REFERENCIA: Xavier Diego Ricardo, Oliveira Ricardo Antunes Dantas de, Matos Vanderlei Pascoal de, Viacava Francisco, Carvalho Carolina de Campos. Cobertura de mamografias, alocação e uso de equipamentos nas Regiões de Saúde. Saúde debate [Internet]. 2016; 40( 110 ): 20-35. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042016000300020&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201611002.
Brasil: padrões de morbidade e utilização dos serviços de saúde (Uma análise da PNAD/1986)
AUTOR(ES): Médici, André Cezar; Campos, Mônica Rodrigues.
ANO: 1992
RESUMO: Análise do quadro da "morbidade referida" no Brasil, regiões e alguns estados, bem como as características sócio-econômicas e demográficas associadas ao uso dos serviços de saúde. Os dados da PNAD 86 permitem obter, ainda, algumas características de "eficiência" da rede dos serviços, tais como o grau de atendimento segundo a procura e o tempo médio de espera para o atendimento.
FONTE:
REFERENCIA: CAMPOS, Mônica Rodrigues; MEDICI, Andre Cezar. Brasil: padrões de morbidade e utilização dos serviços de saúde (Uma análise da PNAD/1986). Rio de Janeiro; IBGE/Escola Nacional de Ciências Estatísticas; 1992. 123 p. ilus. (Relatórios técnicos, 08/92).
Barriers to healthcare coordination in market-based and decentralized public health systems: a qualitative study in healthcare networks of Colombia and Brazil
AUTOR(ES): Vargas I; Mogollón-Pérez AS; De Paepe P; Ferreira da Silva MR; Unger JP; Vázquez ML.
ANO: 2016
RESUMO: Although integrated healthcare networks (IHNs) are promoted in Latin America in response to health system fragmentation, few analyses on the coordination of care across levels in these networks have been conducted in the region. The aim is to analyse the existence of healthcare coordination across levels of care and the factors influencing it from the health personnel' perspective in healthcare networks of two countries with different health systems: Colombia, with a social security system based on managed competition and Brazil, with a decentralized national health system. A qualitative, exploratory and descriptive-interpretative study was conducted, based on a case study of healthcare networks in four municipalities. Individual semi-structured interviews were conducted with a three stage theoretical sample of (a) health (112) and administrative (66) professionals of different care levels, and (b) managers of providers (42) and insurers (14). A thematic content analysis was conducted, segmented by cases, informant groups and themes. The results reveal poor clinical information transfer between healthcare levels in all networks analysed, with added deficiencies in Brazil in the coordination of access and clinical management. The obstacles to care coordination are related to the organization of both the health system and the healthcare networks. In the health system, there is the existence of economic incentives to compete (exacerbated in Brazil by partisan political interests), the fragmentation and instability of networks in Colombia and weak planning and evaluation in Brazil. In the healthcare networks, there are inadequate working conditions (temporary and/or part-time contracts) which hinder the use of coordination mechanisms, and inadequate professional training for implementing a healthcare model in which primary care should act as coordinator in patient care. Reforms are needed in these health systems and networks in order to modify incentives, strengthen the state planning and supervision functions and improve professional working conditions and skills.
FONTE:
REFERENCIA: Health Policy Plan. 2016 Jul;31(6):736-48. doi: 10.1093/heapol/czv126. Epub 2016 Feb 13.
Avaliação do desempenho das redes de atenção à saúde: uma proposta de indicadores
AUTOR(ES): Araujo, Daiane Ellwanger; Merchan-Hamann, Edgar; Lima, Francisca Sueli da Silva; Laguardia, Josué; Urdaneta Gutierrez, Maria Margarita.
ANO: 2016
RESUMO: Este artigo baseia-se em um estudo descritivo de processo metodológico de natureza operacional para identificar indicadores que permitam a avaliação do desempenho das Redes de Atenção à Saúde (RAS)mediante a identificação de agravo de saúde pública no contexto da regionalização do Sistema Único de Saúde. Os métodos de seleção do agravo e indicadores incluíram a realização de três oficinas com especialistas interdisciplinares aplicando a Técnica de Grupo Nominal. Priorizou-se o agravo câncer do colo do útero e chegou-se a uma composição final de 10 indicadores para avaliação de subdimensões do desempenho dos componentes da estrutura operacional da RAS. Concluiu-se que um conjunto de indicadores factíveis e validados para o agravo selecionado pode compor um sistema de monitoramento e avaliação das RAS de modo a subsidiar gestores na tomada de decisão. Os desdobramentos futuros do estudo em questão serão o cálculo e a apresentação dos indicadores para comparabilidade entre as regiões de saúde do Brasil, bem como a validação da metodologia proposta.
FONTE:
REFERENCIA: ARAUJO, Daiane Ellwanger et al. Avaliação de desempenho das redes de atenção à saúde: uma proposta de indicadores. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, [S.l.], v. 10, n. 3, sep. 2016. ISSN 1981-6278. Disponível em:
Avaliação de Desempenho de Sistemas de Saúde: um modelo de análise
AUTOR(ES): Viacava, Francisco; Ugá, Maria Alicia; Porto, Silvia; Laguardia, Josué; Moreira, Rodrigo.
ANO: 2012
RESUMO: Este artigo apresenta uma revisão da Matriz de Dimensões da Avaliação do Sistema de Saúde no Brasil desenvolvida em 2003, e uma atualização conceitual de parte das subdimensões de avaliação do desempenho dos serviços de saúde: efetividade, acesso, eficiência e adequação. Descreve o processo de seleção dos indicadores utilizados e uma síntese dos resultados para cada subdimensão do desempenho. O comportamento dos indicadores utilizados para avaliar o desempenho dos serviços de saúde no Brasil, no que se refere às quatro subdimensões selecionadas, não é uniforme e as melhorias mais acentuadas são observadas naquelas influenciadas pela atuação dos serviços no campo da atenção primária, as melhorias mais significativas foram observadas nas Efetividade e Acesso. Em relação à Eficiência dos serviços de saúde coexistem situações de alta eficiência com outras de baixo desempenho. A atuação dos serviços de saúde na subdimensão Adequação foi pior do que nas demais apresentadas.
FONTE:
REFERENCIA: Viacava Francisco, Ugá Maria Alicia Domínguez, Porto Silvia, Laguardia Josué, Moreira Rodrigo da Silva. Avaliação de Desempenho de Sistemas de Saúde: um modelo de análise. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2012 ; 17( 4 ): 921-934. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012000400014&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000400014.
Avaliação da Efetividade do Tratamento Hospitalar do Acidente Vascular Cerebral Agudo no Sistema Único de Saúde - Utilização da Mortalidade Hospitalar como Indicador de Desempenho
AUTOR(ES): Rolim, Cristina Lúcia Rocha Cubas.
ANO: 2009
RESUMO: OBJETIVO: Avaliar a efetividade do tratamento hospitalar do Acidente Vascular Cerebral Agudo no Sistema Único de Saúde - SUS, comparando a mortalidade hospitalar ajustada entre pacientes que realizaram ou não a tomografia computadorizada. MÉTODO: A fonte de informação utilizada foi o Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH-SUS). Foram selecionadas 328.087 internações ocorridas no SUS em todo o território nacional entre abril de 2006 e dezembro de 2007. As internações foram reunidas e estudadas em 4 grupos: Acidente Isquêmico Transitório (CID-10: G459); Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (CID-10: I60; I61 e I62); Acidente Vascular Isquêmico (CID-10: I63) e Acidente Vascular Cerebral não especificado (CID-10: I64). Foram utilizadas as mortalidades hospitalares até o sétimo e até o trigésimo dias, como medidas de resultado para comparar pacientes que realizaram e não realizaram tomografia computadorizada. RESULTADOS: Em geral os pacientes que realizaram a tomografia computadorizada apresentaram menores taxas de mortalidade hospitalar em relação àqueles que não realizaram o exame, sendo essa diferença em favor da realização do exame observada principalmente até o segundo dia de internação em todos os 4 grupos. A diferença entre os que realizaram e os que não realizaram o exame foi acentuada no grupo do Acidente Vascular Isquêmico (OR: 0,325; p>0,000), sendo que no primeiro dia o odds ratio foi de 0,021(p>0,000), em favor dos que realizaram o exame. CONCLUSÕES: Os exames de tomografia computadorizada no SUS, em geral, são realizados mais tardiamente que o recomendado pela literatura. Apesar das limitações ainda existentes na qualidade da informação diagnóstica disponível no SIH-SUS que restringiram a estratégia de ajuste de risco empregada nesse estudo, sugere-se o uso da tomografia computadorizada, o mais cedo possível, como tecnologia auxiliar no diagnóstico e tratamento do AVC. Além disso, sugere-se o emprego mais amplo de medidas de desempenho, tais como a mortalidade hospitalar aqui empregada, para o monitoramento da qualidade do cuidado prestado no âmbito do SUS.
FONTE:
REFERENCIA: ROLIM, Cristina Lúcia Rocha Cubas. Avaliação da efetividade do tratamento hospitalar do acidente vascular cerebral agudo no Sistema Único de Saúde - SUS - utilização da mortalidade hospitalar como Indicador de desempenho. Rio de Janeiro: s.n., 2009.
Australia's health 2016
AUTOR(ES): Australian Institute of Health and Welfare
ANO: 2016
RESUMO: Australia's health 2016 is the 15th biennial health report of the Australian Institute of Health and Welfare. This edition profiles current health issues in a collection of feature articles and statistical snapshots that cover a range of areas, including: The health status of Australians; Health expenditure; The major causes of ill health; Determinants of health; Health through the life course; Health of Indigenous Australians; Preventing and treating ill health; Health system performance.
FONTE:
REFERENCIA: AUSTRALIA. Australian Institute of Health and Welfare. Australia's health 2016. Australia's health series no. 15. Cat. no. AUS 199. Canberra: AIHW, 2016.
Australia's health 2014
AUTOR(ES): Australian Institute of Health and Welfare
ANO: 2014
RESUMO: Australia's health 2014 is the 14th biennial health report of the Australian Institute of Health and Welfare. This edition combines analytical feature articles on highly topical health issues with short statistical snapshots in the following areas: Understanding health and illness; The Australian health system; How healthy are we?; Leading types of ill health; Health behaviours and risks; Health through your life; Indigenous health; Preventing and treating ill health; Indicators of Australia's health.
FONTE:
REFERENCIA: AUSTRALIA. Australian Institute of Health and Welfare. Australia's health 2014. Australia's health series no. 14. Cat. no. AUS 178. Canberra: AIHW, 2014.
Australia's health 2012
AUTOR(ES): Australian Institute of Health and Welfare
ANO: 2012
RESUMO: Australia's health 2012' is the thirteenth biennial health report of the Australian Institute of Health and Welfare. It is the most comprehensive and authoritative source of national information on health in Australia. It provides answers to questions such as: - How healthy are Australians? - What major milestones affect health over the life course? - How can we protect and promote good health? - What are the major causes of illness? - How do we treat people who are sick? - Where do our health dollars come fromand where do they go? - Who works in health? - What is being done to find out more about our health?
FONTE:
REFERENCIA: AUSTRALIA. Australian Institute of Health and Welfare. Australia's health 2012. Australia's health series no.13. Cat. no. AUS 156. Canberra: AIHW, 2012.
Australia's health 2008
AUTOR(ES): Australian Institute of Health and Welfare
ANO: 2008
RESUMO: Australia's health 2008 is the 11th biennial health report of the Australian Institute of Health and Welfare. It's the nation's premier source of statistics and informed commentary on: - patterns and determinants of health and illness- health across the life stages- the supply and use of health services- expenditure and workforce- and health sector performance.
FONTE:
REFERENCIA: AUSTRALIA. Australian Institute of Health and Welfare. Australia's health 2008. Cat. no. AUS 99. Canberra: AIHW, 2008.
Australia`s health 2010
AUTOR(ES): Australian Institute of Health and Welfare
ANO: 2010
RESUMO: Australia's health 2010 is the 12th biennial health report of the Australian Institute of Health and Welfare. It's the nation's premier source of statistics and informed commentary on: determinants of health and keys to prevention; diseases and injury; how health varies across population groups; health across the life stages; health services, expenditure and workforce; the health sector's performance.
FONTE:
REFERENCIA: AUSTRALIA. Australian Institute of Health and Welfare. Australia's health 2010. Australia's health no. 12. Cat. no. AUS 122. Canberra: AIHW, 2010.
Atenção hospitalar por condições sensíveis à atenção ambulatorial (CSAA) e as mudanças no seu padrão etário: uma análise exploratória dos dados de Minas Gerais
AUTOR(ES): Perpetuo, Ignez Helena Oliva; Wong, Laura Rodriguez.
ANO: 2006
RESUMO: Ao longo da última década as internações por "causas sensíveis à atenção ambulatorial" (CSAA) se tornaram um instrumento valioso para monitoramento do acesso aos serviços e avaliação da qualidade da atenção primária à saúde. Tais causas são condições, que devidamente tratadas pelo serviço básico de saúde, não deveriam exigir internação. Estudos desta natureza são importantes, pois se sabe que este tipo de internações é mais freqüente entre populações mais vulneráveis. A partir dos dados sobre causa da internação do SIH-SUS é possível calcular Coeficientes de Internação Hospitalar (CIH) por CSAA e seu impacto no total de internações do SUS. Os dados para o período 1998-2004, para o total do país, indicam uma tendência de diminuição deste coeficiente, passando de mais de 400 internações para pouco mais de 200 internações por 10.000 habitantes SUS-dependentes. Pneumonias e Gastrenterites marcam avassaladora presença neste coeficiente. Constata-se que as internações por CSAA representam uma alta proporção no total de internações. Em 1998, cerca de 50%, no caso dos menores de 5 anos, e mais de um terço do total de internações em todas as outras idades, com exceção das idades 15 a 34 anos. Numa situação de estrutura por idades em processo de envelhecimento, como é o caso generalizado de Minas Gerais, as internações por CSAA, que estão estreitamente ligadas à composição por idade da população, devem ser objeto primordial de monitoramento.
FONTE:
REFERENCIA: PERPETUO, IH; WONG, LR. Atenção hospitalar por condições sensíveis à atenção ambulatorial (CSAA) e as mudanças no seu padrão etário: uma análise exploratória dos dados de Minas Gerais. Anais do XII Seminário sobre Economia Mineira. 2006; 43(6):[about 14p.] Available from: http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2006/D06A043.pdf
Associação entre o estado de saúde autorreferido de adultos e a área de localização do domicílio: uma análise de regressão logística ordinal usando a PNAD 2008
AUTOR(ES): Moraes, José Rodrigo de; Moreira, Jessica Pronestino de Lima; Luiz, Ronir Raggio
ANO: 2011
RESUMO: O ambiente urbano influencia a saúde e os comportamentos humanos, sendo necessário um melhor entendimento dos determinantes da saúde das populações que vivem nas cidades. A partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008, usando modelos logísticos ordinais incorporando o plano amostral, o presente artigo avalia a associação entre a área de localização do domicílio (urbana e rural) e o estado de saúde autorreferido da população adulta brasileira, controlando para um conjunto de fatores individuais e do ambiente intradomiciliar e extradomiciliar. Os resultados indicam que ao controlar por fatores individuais e ambientais, a associação entre a área de localização do domicílio e o estado de saúde autorreferido dos adultos se modifica (passando de OR=1,51 para OR=0,96) e perde a sua significância estatística (p-valor=0,208). Entretanto, foram observadas interações estatisticamente significantes entre a área de localização do domicílio e as seguintes variáveis: sexo, cor/raça, morbidade autorreferida, posse de bens básicos e percentual de domicílios adequados quanto a qualidade de moradia.
FONTE:
REFERENCIA: MORAES, José Rodrigo de; MOREIRA, Jessica Pronestino de Lima and LUIZ, Ronir Raggio. Associação entre o estado de saúde autorreferido de adultos e a área de localização do domicílio: uma análise de regressão logística ordinal usando a PNAD 2008. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2011, vol.16, n.9 [cited 2016-10-24], pp.3769-3780. Available from: