Internação por condições sensíveis à atenção primária
Definição: Percentual de internações hospitalares pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por condições sensíveis à atenção primária em relação ao número total de internações hospitalares pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Interpretação: 1 - Revela o resultado das ações e serviços de promoção da saúde, prevenção de riscos, e do diagnóstico e tratamento precoces. 2 - Mensura, de forma indireta, a avaliação da atenção primária e a eficiência no uso dos recursos.
Método de Cálculo: Numerador: número de internações hospitalares de residentes financiadas pelo SUS por condições sensíveis à atenção primária x 100. Denominador: número total de internações hospitalares de residentes financiadas pelo SUS, excluídas as internações com diagnósticos relacionados aos partos (CID-10: O80-O84). Para cálculo do numerador, selecionou-se as internações com CID-10 no diagnóstico principal relacionadas na Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária. O denominador segue a proposta de Alfradique et al. (2009) disponível nas referências bibliográficas desta ficha.
Fonte dos Dados: SIH-SUS.
Valor de Referência:
Periodicidade da fonte de dados: Mensal.
Atualização do indicador: Anual.
Período Coberto: 2000-2024
Abrangência Geográfica Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões de Saúde e Municípios.
Dimensão(ões) : Efetividade.
Bibliografia : 1 - Perpetuo IHO, Wong LR. Atenção hospitalar por condições sensíveis à atenção ambulatorial (CSAA) e as mudanças do seu padrão etário: uma análise exploratória dos dados de Minas Gerais. Anais do XII Seminário sobre a Economia Mineira. 2006. Uberlândia (MG): Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia 2006. 2 - Alfradique, Maria Elmira et al. Internações por condições sensíveis à atenção primária: a construção da lista brasileira como ferramenta para medir o desempenho do sistema de saúde (Projeto ICSAP - Brasil). Cad. Saúde Pública [online]. 2009, vol.25, n.6, pp. 1337-1349.
Limitações: 1 - O uso das CSAP como instrumento de monitoramento da atenção básica requer que os dados sobre altas hospitalares sejam completos, que os diagnósticos registrados sejam confiáveis, e que as condições selecionadas como sensíveis à atenção ambulatorial sejam válidas. 2 - A oferta de serviços reflete a disponibilidade de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros, bem como os critérios técnico-administrativos de pagamento de internações hospitalares adotados no âmbito do SUS. 3 - Não são consideradas as internações em unidades hospitalares sem vínculo com o SUS, que podem concentrar atendimento em determinadas especialidades assistenciais, influenciando o padrão de atendimento no SUS. 4 - O sistema de informação utilizado pode não detectar inconsistências na classificação da causa de internação registrada. 5 - Falhas na codificação da causa de internação podem interferir nos resultados do indicador e exigem cautela na interpretação. 6 - A ocorrência eventual de múltiplas internações por pessoa em uma área e período considerado pode superestimar o valor do indicador.
Observações:



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