Mortalidade prematura por doenças respiratórias crônicas
Definição: Número de óbitos por doenças respiratórias crônicas em residentes de 30 a 69 anos de idade, por 100 mil habitantes na mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Interpretação: Esse indicador contribui para o monitoramento do impacto das políticas públicas na prevenção e no controle das DCNT e em seus fatores de risco, e mede o risco de a população morrer por esses grupos de doenças.
Método de Cálculo: Numerador: número de óbitos por doenças respiratórias crônicas em residentes de 30 a 69 anos de idade. Denominador: população total residente de 30 a 69 anos de idade. Códigos CID-10: J30-J98, exceto J36.
Fonte dos Dados: SIM e IBGE.
Valor de Referência: O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022 colocou como meta a redução da mortalidade prematura por DCNT em 2% ao ano (BRASIL, 2011). O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030, por sua vez, estabeleceu entre as metas relacionadas às DCNT: ?reduzir em 1/3 a taxa padronizada de mortalidade prematura (30 a 69 anos) por DCNT?. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), definiu entre as metas do Objetivo 3 (Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades), a meta de ?até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar?.
Periodicidade da fonte de dados: Mensal.
Atualização do indicador: Anual.
Período Coberto: 2000-2021
Abrangência Geográfica Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões de Saúde e Municípios.
Dimensão(ões) : Efetividade.
Bibliografia : 1 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 160 p. 2 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. 3 - IBGE. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Brasil. Agenda 2030. Disponível em: https://odsbrasil.gov.br/
Limitações: 1 - A taxa de mortalidade específica não padronizada por idade está sujeita à influência de variações na composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre áreas geográficas e para períodos distintos. 2 - Requer correção da subenumeração de óbitos captados pelo sistema de informação sobre mortalidade, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. 3 - Apresenta restrição de uso sempre que ocorra elevada proporção de óbitos sem assistência médica ou por causas mal definidas.
Observações:



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Sexo:
Ajuste:
Abrangência Geográfica