| Mortalidade infantil | |
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| Definição: | Número de óbitos de residentes menores de um ano de idade, por 1.000 nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. |
| Interpretação: | 1 - Estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida. 2 - Altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, baixos níveis de saúde, de desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida. Taxas reduzidas também podem encobrir más condições de vida em segmentos sociais específicos. |
| Método de Cálculo: | Numerador: número de óbitos de residentes de menos de 1 ano de idade x 1.000. Denominador: número de nascidos vivos de mães residentes. |
| Fonte dos Dados: | SIM e SINASC. |
| Valor de Referência: | A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), definiu entre as metas do Objetivo 3 ( Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades ) a redução da mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos. Link: https://nacoesunidas.org/pos2015/ods3/ |
| Periodicidade da fonte de dados: | Mensal. |
| Atualização do indicador: | Anual. |
| Período Coberto: | 2000-2023 |
| Abrangência Geográfica | Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Macrorregiões de saúde, Regiões de Saúde e Municípios. |
| Dimensão(ões) : | Mortalidade. |
| Bibliografia : | |
| Limitações: | |
| Observações: | 1 - Requer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala), para o cálculo direto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Essas circunstâncias impõem o uso de cálculos indiretos, baseados na mortalidade proporcional por idade, em relação à taxa de mortalidade infantil estimada por métodos demográficos específicos. 2 - Com relação às estimativas da mortalidade infantil, envolve dificuldades metodológicas e imprecisões inerentes às técnicas utilizadas, cujos pressupostos podem não se cumprir, por mudanças na dinâmica demográfica. A imprecisão é maior no caso de pequenas populações. 3 - O indicador não expressa tendências de mudança nos componentes da mortalidade infantil, caracterizadas por rápido declínio das causas pós-neonatais, com consequente concentração de óbitos nas primeiras semanas de vida. Essas mudanças implicam a valorização dos indicadores de mortalidade neonatal e perinatal, que refletem melhor a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nato. |