Finland: Health System review
AUTOR(ES): Vuorenkoski, L; Mladovsky, P; Mossialos, E.
ANO: 2008
RESUMO: The Health Systems in Transition (HiT) profiles are country-based reports that provide a detailed description of a health system and of policy initiatives in progress or under development. HiTs examine different approaches to the organization, financing and delivery of health services and the role of the main actors in health systems; describe the institutional framework, process, content and implementation of health and health care policies; and highlight challenges and areas that require more in-depth analysis. According to various indicators, the health of the Finnish population has considerably improved over the last few decades. Average life expectancy has improved throughout the 20th century, especially during the last three decades, reaching 76 years for men and 83 years for women in 2005. Although overall mortality has fallen, the socioeconomic inequality in mortality seems to be increasing. The most significant public health problems are circulatory diseases, malignant tumours, musculoskeletal diseases, diabetes and mental health problems. In practice in Finland there are three different health care systems which receive public funding: municipal health care, private health care and occupational health care systems. The largest share of health care services is provided by the municipal health care. There are also different public financing mechanisms for health care services in Finland: municipal financing based on taxes and National Health Insurance (NHI) financing based on compulsory insurance fees. The Finnish health care system offers relatively good quality health services for reasonable cost with quite high public satisfaction. The most visible problems are long waiting times and personnel shortages in some municipalities. The most important state level reforms from the beginning of the 1990s are: the deregulation of state steering of municipal health services and related changes in state administration; the introduction of the 'National Project to Ensure the Future of Health Care'; the extension of public dental health care to all age groups; the introduction of the waiting time guarantee; a project to restructure municipalities and services; and the development of the national electronic patient record system. Future challenges for the decentralized Finnish health care system are: strengthening steering capacity for strategic priorities and resources; revitalizing the gradually weakening primary care system; improving cooperation between municipal primary and secondary care; improving cooperation between health care and personal social services; and addressing dual financing in publicly subsidized health care.
FONTE:
REFERENCIA: VUORENKOSKI et al. Finland: Health system review. Health Systems in Transition. 2008; 10(4): 1-168.
Financiamento Público da Saúde: uma história à procura de rumo (TD 1846)
AUTOR(ES): Piola, Sérgio F.; Paiva, Andrea Barreto de; Sá, Edvaldo Batista; Servo, Luciana Mendes Santos.
ANO: 2013
RESUMO: Este trabalho analisa como o país tem enfrentado o desafio de prover um financiamento público adequado para a garantia do direito à saúde prevista na Constituição Federal de 1988 (CF/1988). Discute questões relacionadas ao processo de financiamento compartilhado do Sistema Único de Saúde (SUS), à descentralização de recursos federais para estados, Distrito Federal e municípios e à regulamentação recente da Emenda Constitucional (EC) no 29/2000, que visa assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde nas três instâncias de governo. Mostra que a aprovação da EC no 29 levou a um crescimento dos recursos aplicados em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS), passando de 2,89% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2000 para 3,91% do PIB em 2011. Discute, também, a recente regulamentação da EC no 29 por meio da Lei Complementar (LC) no 141/2012. Afirma que sua aprovação foi importante para uma definição mais precisa do que se entende por ASPS, ainda que não tenha havido mudança na regra de vinculação dos recursos federais para a saúde. A definição de critérios mais equitativos de distribuição de recursos da União para estados e municípios ainda continua necessitando de discussões no campo técnico-político.
FONTE:
REFERENCIA: PIOLA, S.F.; PAIVA, A.B.; SÁ, E.B.; SERVO, L.M.S. Financiamento público da saúde: Uma história à procura de rumo. Texto para discussão, 1846. Rio de Janeiro: IPEA, 2013.
Final report of the Measurement and Evidence Knowledge Network -The social determinants of health: developing an evidence base for political action
AUTOR(ES): Kelly MP, Morgan A, Bonnefoy J, Butt J, Bergman V.
ANO: 2007
RESUMO: Evidence about the social determinants of health is insufficient to bring about change on its own; political will combined with the evidence offers the most powerful response to the negative effects of the social determinants. The final report of the MEKN presents a framework for developing, implementing, monitoring and evaluating policy.
FONTE:
REFERENCIA: Kelly MP, Morgan A, Bonnefoy J, Butt J, Bergman V. The social determinants of health: developing an evidence base for political action. Final report to World Health Organization/Commission on the Social Determinants of Health. http://www.who.int/social_determinants/resources/mekn_final_report_102007.pdf
Fatores socio-demográficos associados ao uso de serviços odontológicos entre idosos brasileiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
AUTOR(ES): Matos, Divane Leite; Giatti, Luana; Lima-Costa, Maria Fernanda.
ANO: 2004
RESUMO: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e os fatores sócio-demográficos associados ao uso de serviços odontológicos em uma amostra de 28.943 participantes da PNAD 1998, com idade > 60 anos. As características sociodemográficas daqueles que visitaram o dentista há < 1 ano foram comparadas às daqueles que visitaram o dentista há mais tempo (> 1 ano) e às daqueles que jamais haviam visitado um dentista. Dos participantes, 13,2 por cento haviam visitado há < 1 ano, 80,5 por cento há > 1 ano e 6,3 por cento nunca visitaram o dentista. Associações independentes com visita ao dentista há mais tempo (> 1 ano) foram encontradas para idade, macrorregião de residência, escolaridade e renda domiciliar per capita. Todas essas variáveis, acrescidas de sexo masculino e situação rural do domicílio, apresentaram associações independentes com jamais ter ido ao dentista. Os resultados deste trabalho mostram que os idosos brasileiros apresentam uma baixa taxa de uso de serviços odontológicos, e que diferenças regionais e sócio-econômicas são importantes para determinar a freqüência de uso de serviços odontológicos entre idosos brasileiros. (AU)
FONTE:
REFERENCIA: MATOS, Divane Leite; GIATTI, Luana and LIMA-COSTA, Maria Fernanda. Fatores sócio-demográficos associados ao uso de serviços odontológicos entre idosos brasileiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Cad. Saúde Pública [online]. 2004, vol.20, n.5 [cited 2016-11-08], pp.1290-1297. Available from:
Fatores associados às internações hospitalares no Brasil
AUTOR(ES): Castro, Mônica Silva Monteiro de; Travassos, Cláudia; Carvalho, Marília Sá.
ANO: 2002
RESUMO: O objetivo foi identificar fatores associados às admissões hospitalares no Brasil, analisando se essa utilização é eqüitativa e identificando características associadas aos grandes usuários. A PNAD/1998 foi analisada, utilizando regressão logística e regressão logística multinomial, com pesos normalizados e técnicas estatísticas para correção do efeito de desenho. O modelo teórico utilizado foi o Comportamental de Andersen. No modelo ajustado por necessidade de saúde e fatores capacitantes, pessoas com menor renda apresentaram maior chance de se internar; o contrário ocorreu no modelo ajustado somente por necessidade de saúde. Todas as variáveis de necessidade mostraram-se menos relacionadas ao uso nas pessoas com duas internações, em comparação com aquelas com mais do que duas internações. Não houve associação entre variáveis sociais e ocorrência de duas internações, mas essa associação ocorreu para três ou mais internações. A redução das desigualdades sociais nos aspectos que "capacitam" ao uso de admissões hospitalares reduziria as desigualdades neste uso. Um sistema de saúde que ofereça um "serviço de uso regular", além de baixo ou nenhum pagamento no ato do consumo, seriam medidas de impacto positivo na eqüidade do consumo de serviços hospitalares no Brasil.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: CASTRO, Mônica Silva Monteiro de; TRAVASSOS, Cláudia y CARVALHO, Marília Sá. Fatores associados às internações hospitalares no Brasil. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2002, vol.7, n.4 [citado 2016-11-08], pp.795-811. Disponible en:
Fatores associados à realização de exames preventivos para câncer nas mulheres brasileiras, PNAD 2003
AUTOR(ES): Novaes, Hillegonda Maria Dutilh; Braga, Patrícia Emilia; Schout, Denise.
ANO: 2006
RESUMO: Estudar fatores associados à realização dos exames Papanicolaou e mamografia por mulheres brasileiras. Foram analisadas informações sobre mulheres com 25 anos ou mais, no suplemento Saúde da Pesquisa Nacional de Amostras Domiciliares (PNAD) do IBGE 2003, de realização de Papanicolaou nos últimos 5 anos e mamografia nos últimos 2 anos, sua prevalência por variáveis demográficas, socioeconômicas e saúde, acesso e utilização de serviços de saúde. Foram realizadas análise estatística bivariada e regressão logística para os dois procedimentos. A prevalência para Papanicolaou foi 75,5 por cento e mamografia 36,1 por cento. A regressão logística mostrou como principais fatores preditivos para Papanicolaou: ter filhos, consulta médica no último ano, renda elevada, médio a alto grau de escolaridade, ter plano de saúde e morar em zona urbana. Para mamografia mostraram-se fatores preditivos importantes: distribuição etária (40-59 anos), consulta médica no último ano, morar em zona urbana, renda elevada e ter plano de saúde. No Papanicolaou há maior incorporação na assistência, e o acesso à consulta médica fator essencial para a realização do exame. Na mamografia, a prevalência é mais elevada nas faixas etárias recomendadas, perfil diferenciado por acesso à consulta médica e condição socioeconômica, e muitos exames em mulheres em faixas etárias não recomendadas.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: NOVAES, Hillegonda Maria Dutilh; BRAGA, Patrícia Emilia and SCHOUT, Denise.Fatores associados à realização de exames preventivos para câncer nas mulheres brasileiras, PNAD 2003. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2006, vol.11, n.4 [cited 2016-11-08], pp.1023-1035. Available from:
Fatores associados à prevalência de diabetes auto-referido entre idosos de Minas Gerais
AUTOR(ES): Viegas-Pereira, Ana Paula Franco; Rodrigues, Roberto Nascimento; Machado, Carla Jorge.
ANO: 2008
RESUMO: A prevalência de diabetes vem aumentando mundialmente e, neste artigo, foram analisados alguns de seus fatores associados, focalizando o segmento de idosos residentes em Minas Gerais. Foi utilizado o método de estudo seccional, com dados da PNAD-2003, envolvendo amostra de 3.662 pessoas com 60 anos e mais. Os fatores associados foram organizados segundo os níveis individual e domiciliar/comunitário, e analisados por meio de cinco modelos de regressão logística multivariada. O primeiro modelo incluiu apenas variáveis mais distantes; as demais foram incluídas sucessivamente, de acordo com sua proximidade ao diabetes. No modelo final, a chance de ter diabetes foi maior para: os idosos residentes na área urbana em relação à rural; as mulheres versus homens; os hipertensos em relação aos não hipertensos; aqueles com doença do coração em relação aos sem doença do coração; pensionistas versus não pensionistas; sem instrução e com 1 a 3 anos de estudo em comparação aos com cinco anos ou mais de estudo. A chance foi menor entre aqueles em domicílios unipessoais versus os de mais de uma pessoa, com 70 a 74 anos versus 60 a 64 anos, com renda inferior a um salário mínimo e mais de 3 até 5 salários mínimos em relação àqueles com cinco e mais salários mínimos. A relação entre renda individual do idoso e diabetes indica a necessidade de estudos que investiguem o acesso dos idosos aos serviços de saúde e que influenciam a auto-referência à morbidade.
FONTE:
REFERENCIA: VIEGAS-PEREIRA, Ana Paula Franco; RODRIGUES, Roberto Nascimento and MACHADO, Carla Jorge. Fatores associados à prevalência de diabetes auto-referido entre idosos de Minas Gerais. Rev. bras. estud. popul. [online]. 2008, vol.25, n.2 [cited 2016-12-09], pp.365-376. Available from:
Fatores associados à incapacidade funcional dos idosos no Brasil: análise multinível
AUTOR(ES): Alves, Luciana Correia; Leite, Iúri da Costa; Machado, Carla Jorge.
ANO: 2010
RESUMO: OBJETIVO: Analisar a influência dos fatores demográficos, socioeconômicos, de condições de saúde e do contexto das unidades da federação na incapacidade funcional dos idosos. MÉTODOS: Estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2003, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A amostra foi constituída de 33.515 indivíduos com 60 anos ou mais de idade. A variável dependente foi a incapacidade funcional, mensurada pela dificuldade por subir ladeira ou escada. As variáveis independentes foram divididas em dois níveis: individual (características demográficas, socioeconômicas e relativas à saúde) e de contexto (Índice de Gini e Produto Interno Bruto per capita por unidade da federação em 2000). Um modelo de regressão logística multinomial multinível foi utilizado para estimar o efeito das variáveis independentes na incapacidade funcional dos idosos...(AU)
FONTE:
REFERENCIA: ALVES, Luciana Correia; LEITE, Iúri da Costa and MACHADO, Carla Jorge. Fatores associados à incapacidade funcional dos idosos no Brasil: análise multinível. Rev. Saúde Pública [online]. 2010, vol.44, n.3 [cited 2016-11-08], pp.468-478. Available from:
Expectativa de vida saudável para idosos brasileiros, 2003
AUTOR(ES): Camargos, Mirela Castro Santos; Rodrigues, Roberto do Nascimento; Machado, Carla Jorge.
ANO: 2009
RESUMO: No Brasil, o aumento da população idosa em relação à população total e o aumento da longevidade provocam uma demanda por informações sobre a quantidade de anos vividos com saúde. O objetivo do presente estudo é medir a expectativa de vida saudável para a população brasileira de 60 anos e mais, por sexo e idade, em 2003. Para isso, foi empregado o método de Sullivan, combinando a tábua de vida, com experiência de mortalidade corrente da população e suas percepções de saúde. As informações de mortalidade foram obtidas de tábuas de vida publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2003. Optou-se por utilizar a autopercepção do estado de saúde, dicotomizada em boa e ruim, como medida do estado saúde dos indivíduos idosos, com informações advindas da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) de 2003. As estimativas mostram que as mulheres vivem mais, porém o número de anos a serem vividos por elas percebendo sua saúde como ruim é maior do que a estimativa para os idosos do sexo masculino. Os resultados chamam atenção para a necessidade de considerar as diferenças entre os sexos em relação à demanda por cuidados de saúde, assim como para a necessidade de políticas visando aumentar os anos a serem vividos pelos idosos em condições que estes considerem como de boa saúde.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: CAMARGOS, Mirela Castro Santos; RODRIGUES, Roberto do Nascimento and MACHADO, Carla Jorge. Expectativa de vida saudável para idosos brasileiros, 2003.Ciênc. saúde coletiva [online]. 2009, vol.14, n.5 [cited 2016-11-08], pp.1903-1909. Available from:
Expectativa de vida para idosos brasileiros em 2003, segundo diferentes níveis de incapacidade funcional
AUTOR(ES): Camargos, Mirela Castro Santos; Machado, Carla Jorge; Rodrigues, Roberto Nascimento.
ANO: 2008
RESUMO: Informações sobre o número de anos a serem vividos com incapacidade funcional possibilitam direcionar políticas públicas que visem a diminuir o número de anos nestas condições. Desagregadas segundo diferentes níveis de incapacidade, podem ensejar o desenho e implementação de ações mais específicas e eficazes. O objetivo deste estudo foi medir a expectativa de vida livre de e com incapacidade funcional para os idosos brasileiros em 2003, por sexo e idade, utilizando diferentes níveis de incapacidade funcional. Empregou-se o método de Sullivan, combinando a tábua de vida e as prevalências de incapacidade funcional. Foram utilizadas as tábuas de vida publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e as prevalências de incapacidade da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Os principais resultados indicam que, aos 60 anos, a expectativa de vida dos homens era de 19 anos, 39 por cento com incapacidade funcional leve, 21 por cento com incapacidade moderada e 14 por cento com incapacidade funcional grave. Nessa mesma idade, a expectativa de vida das mulheres era de 22 anos (56 por cento, 32 por cento e 18 por cento com incapacidades funcionais leve, moderada e grave, respectivamente).(AU)
FONTE:
REFERENCIA: CAMARGOS, Mirela Castro Santos; MACHADO, Carla Jorge and RODRIGUES, Roberto Nascimento. Life expectancy among elderly Brazilians in 2003 according to different levels of functional disability. Cad. Saúde Pública [online]. 2008, vol.24, n.4 [cited 2016-11-08], pp.845-852. Available from:
Evolução das desigualdades socioeconômicas na mortalidade infantil no Brasil, 1993-2008
AUTOR(ES): Garcia, Leila Posenato; Santana, Lúcia Rolim.
ANO: 2011
RESUMO: No Brasil, a mortalidade infantil e na infância apresentam tendência decrescente. Poucos estudos investigaram a evolução temporal das desigualdades socioeconômicas nesses óbitos, no nível individual. O objetivo foi investigar a evolução temporal da magnitude das desigualdades na mortalidade infantil e na infância, segundo a escolaridade materna e a renda domiciliar per capita, no período 1993-2008, no Brasil. Foram utilizados microdados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNAD). A medida de desigualdade empregada foi o índice de concentração (IC), calculado para os óbitos infantis e na infância, segundo escolaridade materna e renda domiciliar per capita. No período de 1993 a 2008, houve redução das desigualdades na mortalidade infantil e na infância, no nível individual, segundo a escolaridade materna e a renda domiciliar per capita. Em 2008, a concentração dos óbitos na infância entre crianças cujas mães tinham menor escolaridade era maior do que a concentração dos óbitos infantis. Os IC segundo a renda apresentaram maior variabilidade, mas também demonstraram menor concentração dos óbitos ao final do período. A medição das desigualdades em saúde é importante para o acompanhamento da situação de saúde da população.
FONTE:
REFERENCIA: GARCIA, Leila Posenato and SANTANA, Lúcia Rolim. Evolução das desigualdades socioeconômicas na mortalidade infantil no Brasil, 1993-2008. Ciênc. saúde coletiva[online]. 2011, vol.16, n.9 [cited 2016-11-08], pp.3717-3728. Available from:
Evolução das desigualdades sociais em saúde entre idosos e adultos brasileiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 1998, 2003)
AUTOR(ES): Lima-Costa, Maria Fernanda; Matos, Divane Leite; Camarano, Ana Amélia.
ANO: 2006
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi verificar se as desigualdades sociais em saúde de adultos (20-64 anos) e idosos (> 65 anos) brasileiros se alteraram entre 1998 e 2003. O estudo foi realizado em uma amostra de 203.455 e 239.700 participantes da PNAD 1998 e 2003, respectivamente. As condições de saúde e função física, uso de serviços de saúde e filiação a plano de saúde daqueles pertencentes ao quintil inferior da distribuição da renda domiciliar per capita foram comparadas às daqueles com renda mais alta, utilizando-se métodos multivariados de análise. Os resultados mostraram que nos dois anos considerados, os indivíduos no estrato mais baixo de renda apresentavam piores condições de saúde, pior função física e menor uso de serviços de saúde, tanto na faixa etária de 20-64 quanto na de > 65 anos de idade. As forças das associações entre renda domiciliar per capita, condições de saúde e uso de serviços de saúde não se modificaram entre 1998 e 2003, indicando que não houve alterações nas desigualdades sociais em saúde no período estudado. A persistência dessas desigualdades aponta para a ineficiência de políticas, nos últimos cinco anos, que as reduzissem.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: LIMA-COSTA, Maria Fernanda; MATOS, Divane Leite and CAMARANO, Ana Amélia.Evolução das desigualdades sociais em saúde entre idosos e adultos brasileiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 1998, 2003).Ciênc. saúde coletiva [online]. 2006, vol.11, n.4 [cited 2016-11-08], pp.941-950. Available from:
European strategies for tackling social inequities in health: Levelling up Part 2
AUTOR(ES): Dahlgren, Göran; Whitehead, Margareth.
ANO: 2006
RESUMO: The document is the result of a wide range of consultations including discussion of earlier versions of this paper at meetings organized by WHO as well as in international fora. This final version has greatly benefi ted also from two European consultations on how to mainstream the social determinants of health and the reduction of health inequities involving ministries of health, cross-government policy-makers, academia and civil societies from over 30 Member States (Edinburgh 2006 and London 2007). It is also the result of inputs from the WHO Regional Office for Europe technical units and WHO Country Offi ces. The document has also built upon comments from a wide range of experts and policy makers working at international, national and sub-national level. Finally, to ensure that this remains a useful tool for countries in tackling social inequities in health, we will develop a process for monitoring and regular updating of the document. Our expectation is that together with Concepts and principles for tackling social inequities in health: Levelling up Part 1 (Whitehead & Dahlgren, 2007), this work will help policy-makers in their efforts to address social inequities in health in a Europe that is rapidly changing.
FONTE:
REFERENCIA: DAHLGREEN, D; WHITEHEAD, M.European Strategies for Tackling Social Inequalities in Health: Levelling Up Part 2. World Health Organization (WHO), 2007.
Estimativas obtidas de um levantamento complexo
AUTOR(ES): Sousa, Maria Helena de; Silva, Nilza Nunes da.
ANO: 2003
RESUMO: OBJETIVO: Avaliar o impacto do plano de amostragem e o efeito da ponderaçäo, em dados provenientes da "Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde" (PNDS-96). MÉTODOS: Análise de dados secundários, realizada para a amostra do Estado de São Paulo, com 1.355 mulheres entrevistadas. Tomou-se como referência o plano de amostragem da "Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios" (PNAD), com o município como unidade primária de amostragem. O estimador razäo e a aproximaçäo de Taylor para a variância foram calculados sobre as unidades primárias de amostragem e sobre diversas modalidades de ponderaçäo. Intervalos de confiança, efeitos do desenho (Deff) e vícios foram os indicadores utilizados para avaliar precisäo e validade. RESULTADOS: Para os quatro procedimentos, as diferenças da maior estimativa pontual de prevalência, em relaçäo à menor, näo ultrapassaram 10 por cento. Quanto às amplitudes dos intervalos de confiança, as diferenças foram inferiores a 20 por cento. Uso de camisinha e de injetável foram as variáveis que tiveram efeitos do delineamento superiores a 1,5 e vícios superiores a 0,20. CONCLUSÕES: A amostragem por conglomerados teve impacto sobre a precisäo das estimativas, em duas das seis variáveis. Quanto à ponderaçäo, näo houve grande impacto sobre as estimativas. (AU)
FONTE:
REFERENCIA: SOUSA, Maria Helena de and SILVA, Nilza Nunes da. Estimativas obtidas de um levantamento complexo. Rev. Saúde Pública [online]. 2003, vol.37, n.5 [cited 2016-11-08], pp.662-670. Available from:
Estimativas da cobertura de mamografia segundo inquéritos de saúde no Brasil
AUTOR(ES): Viacava, Francisco; Souza-Junior, Paulo Roberto; Moreira, Rodrigo.
ANO: 2009
RESUMO: OBJETIVO: Inquéritos populacionais constituem ferramenta fundamental para monitorar a cobertura de mamografia e os fatores associados à sua realização. Em inquéritos baseados na população residente em domicílios com telefone as estimativas tendem a ser superestimadas. O estudo teve por objetivo estimar a cobertura de mamografia com base em pesquisas de base populacional. MÉTODOS: A partir das coberturas por mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, com e sem telefone fixo, observadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2003, calcularam-se as razões entre elas e o respectivo coeficiente de variação. A razão de cobertura foi multiplicada pela cobertura estimada pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), permitindo estimar a cobertura entre mulheres sem telefone em 2007. Essas estimativas foram aplicadas à população de mulheres, com e sem telefone, obtidas a partir da PNAD 2006, obtendo-se assim as estimativas finais para as capitais. RESULTADOS: Em 2007, para o conjunto das capitais, estimou-se a cobertura de mamografia em aproximadamente 70%, variando de 41,2% em Porto Velho (RO) a 82,2% em Florianópolis (SC). Em 17 municípios a cobertura foi maior que 60%; em oito, de 50%-60%; e em dois, a cobertura foi inferior a 50%. Em termos absolutos, a diferença entre as coberturas do VIGITEL e as estimadas foi de 6,5% para o conjunto dos municípios, variando de 3,4% em São Paulo (SP) a 24,2% em João Pessoa (PB). CONCLUSÕES: As diferenças nas magnitudes das estimativas da cobertura de mamografia por inquéritos populacionais são em grande parte reflexo dos desenhos dos estudos. No caso específico da mamografia, seria mais apropriado estimar sua cobertura combinando dados do VIGITEL com aqueles de outros inquéritos, que incluam informações sobre mulheres com e sem telefone fixo, especialmente em municípios de baixa cobertura de telefonia fixa.
FONTE:
REFERENCIA: Viacava Francisco, Souza-Junior Paulo Roberto Borges de, Moreira Rodrigo da Silva. Estimativas da cobertura de mamografia segundo inquéritos de saúde no Brasil. Rev. Saúde Pública [Internet]. 2009 Nov; 43( Suppl 2 ): 117-125. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102009000900015&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102009000900015.