WHR 2000 to WHR 2010: what progress in health care financing?
AUTOR(ES): McIntyre,D.
ANO: 2010
RESUMO: This commentary focuses on some of the useful conceptual frameworks and guidance on potentially fruitful directions for health system performance improvements in the WHR 2000, with reference to the issue of health care financing.
FONTE:
REFERENCIA: MCINTYRE, Di. WHR 2000 to WHR 2010: what progress in health care financing? (Comentary). Health Policy and Planning 2010; 25:349-351. DOI:10.1093/heapol/czq033.
Who, and what, causes health inequities? Reflections on emerging debates from an exploratory Latin American/North American workshop
AUTOR(ES): Krieger,N.; Alegria,M.; Almeida-Filho,N.; Barbosa da,Silva J. ; Barreto,M.L.; Beckfield,J.; Berkman,L.; Birn,A.E.; Duncan,B.B.; Franco,S.; Garcia,D.A.; Gruskin,S.; James,S.A.; Laurell,A.C.; Schmidt,M.I.; Walters,K.L.
ANO: 2010
RESUMO:
FONTE:
REFERENCIA: KRIEGER et al. Who, and what, causes health inequities? Reflections on emerging debates from an exploratory Latin American/North American workshop. Journal of Epidemiology & Community Health, 2010; 64: 747-749.
Where are the patients in decision-making about their own care?
AUTOR(ES): Coulter, Angela; Parsons, Suzanne; Askham, Janet.
ANO: 2008
RESUMO: Patients can play a distinct role in protecting their health, choosing appropriate treatments for episodes of ill health and managing chronic disease. Considerable evidence suggests that patient engagement can improve their experience and satisfaction and also can be effective clinically and economically. This policy brief outlines what the research evidence tells us about the effects of engaging patients in their clinical care, and it reviews policy interventions that have been (or could be) implemented in different health care systems across Europe. In particular, it focuses on strategies to improve: health literacy; treatment decision-making; self-management of chronic conditions.
FONTE:
REFERENCIA: Parsons, S., Coulter, A., & Askham, J. (2008). Where are the patients in decision making about their own care? Geneva: World Health Organisation.
What we mean by social determinants of health
AUTOR(ES): Navarro,V.
ANO: 2009
RESUMO: This article analyzes the changes in health conditions and quality of life in the populations of developed and developing countries over the past 30 years, resulting from neoliberal policies developed by many governments and promoted by the World Bank, International Monetary Fund, World Health Organization, and other international agencies. It challenges interpretations by the analysts of "globalization", including the common assumption that states are disappearing. The author shows that what has been happening is not a reduction of state interventions but a change in the nature and character of those interventions, resulting from major changes in class (and race and gender) power relations in each country, with establishment of an alliance between the dominant classes of developed and developing countries-a class alliance responsible for the promotion of its ideology, neoliberalism. This is the cause of the enormous health inequalities in the world today. The article concludes with a critical analysis of the WHO report on social determinants of health, applauding its analysis and many of its recommendations, but faulting it for ignoring the power relations that shape these social determinants. It is not inequalities that kill people, as the report states; it is those who are responsible for these inequalities that kill people.
FONTE:
REFERENCIA: NAVARRO, Vicente. What We Mean by Social Determinants of Health. International Journal of Health Services, 2009. Vol 39, Issue 3, pp. 423-441.
What affects influenza vaccination rates among older patients? An analysis from inner-city, suburban, rural, and veterans affairs practices.
AUTOR(ES): Zimmerman,R.K.; Santibanez,T.A.; Janosky,J.E.; Fine,M.J.; Raymund,M.; Wilson,S.A.; Bardella,I.J.; Medsger,A.R.; Nowalk,M.P.
ANO: 2003
RESUMO: BACKGROUND: Despite strong evidence of the effectiveness of influenza vaccination, immunization rates have reached a plateau that is below the 2010 national goals. Our objective was to identify facilitators of, and barriers to, vaccination in diverse groups of older patients. METHODS: A survey was conducted in 2000 by computer-assisted telephone interviewing of patients from inner-city health centers, Veterans Affairs (VA) outpatient clinics, rural practices, and suburban practices. The inclusion criteria were age > or =66 years and an office visit after September 30, 1998. RESULTS: Overall, 1007 (73%) interviews were completed among 1383 patients. Influenza vaccination rates were 91% at VA clinics, 79% at rural practices, 79% at suburban practices, and 67% at inner-city health centers. There was substantial variability in vaccination rates among practices, except at the VA. Nearly all persons who were vaccinated reported that their physicians recommended influenza vaccinations, compared with 63% of unvaccinated patients (P <0.001). Thirty-eight percent of unvaccinated patients were concerned that they would get influenza from the vaccine, compared with only 6% of vaccinated persons (P <0.001). Sixty-three percent of those vaccinated, in contrast with 22% of unvaccinated persons, thought that an unvaccinated person would probably contract influenza (P <0.001). CONCLUSION: Older patients need intentional messages from physicians that recommend vaccination. Furthermore, more patient education is needed to counter myths about adverse reactions.
FONTE:
REFERENCIA: ZIMMERMAN et al. What affects influenza vaccination rates among older patients? An analysis from inner-city, suburban, rural, and veterans affairs practices. The American Journal of Medicine. Volume 114, Issue 1, January 2003, Pages 31-38.
Utilização de serviços do Sistema Único de Saúde por beneficiários de planos de saúde
AUTOR(ES): Oliveira, Celina Maria Ferro de.
ANO: 2009
RESUMO: A presente pesquisa tem como objetivo analisar a utilização de serviços de saúde financiados pelo Sistema Único de Saúde por beneficiários de planos de saúde e pretende contribuir para o debate sobre o mix público-privado no sistema de saúde brasileiro. Trata-se de um estudo quantitativo baseado nos microdados de 1998 e 2003 da PNAD / IBGE e em dados secundários provenientes de bases de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com base na tipologia de mix público-privado proposta pela OECD (2004) e no referencial teórico acerca do acesso e utilização dos serviços de saúde, buscou-se analisar aspectos relacionados à cobertura duplicada do segmento privado de saúde brasileiro e as desigualdades no uso dos serviços de saúde, a partir dos tipos de serviços mais utilizados, das diferenças regionais do uso do SUS por pessoas com cobertura de planos de saúde, do perfil dos usuários e das características dos planos de saúde cujos beneficiários mais fazem uso do sistema público no atendimento às demandas por serviços de saúde. Como resultado concluiu-se que, a despeito dos avanços alcançados com a regulamentação do setor suplementar, o SUS é responsável por uma parcela importante na assistência à saúde dos beneficiários de planos de saúde, tanto para as internações (10,7%) como para os demais atendimentos (11,0%), sendo a única fonte de financiamento que apresentou incremento da participação relativa entre 1998 e 2003 (+ 12,5% nas internações e +29,6% nos atendimentos), contribuindo para a existência de desigualdades no sistema de saúde brasileiro.
FONTE:
REFERENCIA: OLIVEIRA, Celina Maria Ferro de. Utilização de serviços do Sistema Único de Saúde por beneficiários de planos de saúde. Rio de Janeiro: ENSP/FIOCRUZ (Dissertação); s.n; 2009.
Utilização de consulta médica e hipertensão arterial sistêmica nas áreas urbanas e rurais do Brasil, segundo dados da PNAD 2008
AUTOR(ES): Moreira, Jessica Pronestino de Lima; Moraes, José Rodrigo de; Luiz, Ronir Raggio.
ANO: 2011
RESUMO: A utilização de consultas médicas é influenciada por determinantes, como necessidades de saúde e características dos serviços, que dependem se o ambiente é urbano ou rural. Objetiva-se estimar a proporção de consulta ao médico nos últimos 12 meses dos indivíduos que referiram ou não hipertensão arterial sistêmica (HAS), residentes em área urbana e rural, e analisar os padrões de utilização de consulta e associações. Trata-se de um estudo seccional, utilizando a PNAD 2008. Executaram-se regressões logísticas para obter odds ratios (OR's), brutas e ajustadas, por HAS autorreferida e situação do domicílio. Consultaram o médico 70,6% dos adultos brasileiros. Foi encontrada uma associação entre HAS e consulta ao médico de 3,63 (OR) maior na área urbana. A chance de consulta ao médico foi maior entre as mulheres, os que utilizam medicamentos contínuos, os que possuem plano de saúde ou tiveram financiamento no último atendimento, os que referiram alguma morbidade ou limitação na mobilidade e entre os que referiram estado de saúde ruim, em todos os estratos. A análise multivariada modificou as associações de todas as variáveis. Diferenças nas duas áreas sugerem que políticas de acesso devem ser implantadas, com o objetivo de reduzir iniquidades.
FONTE:
REFERENCIA: MOREIRA, Jessica Pronestino de Lima; MORAES, José Rodrigo de and LUIZ, Ronir Raggio. Utilização de consulta médica e hipertensão arterial sistêmica nas áreas urbanas e rurais do Brasil, segundo dados da PNAD 2008. Ciênc. saúde coletiva[online]. 2011, vol.16, n.9 [cited 2016-11-08], pp.3781-3793. Available from:
Uso de serviços odontológicos entre os Estados do Brasil
AUTOR(ES): Pinheiro, Rejane Sobrino; Torres, Tania Zdenka Guillén de.
ANO: 2006
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre as características dos indivíduos e do contexto no uso de serviços odontológicos no Brasil, e analisar as diferenças entre grupos populacionais nas proporções de uso destes serviços entre os anos de 1998 e 2003. Foram analisados os dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios (PNAD) de 2003, a partir de modelo logístico hierárquico das chances de um indivíduo nunca ter consultado o dentista segundo características do indivíduo e do contexto das unidades da federação. Foi observado que a chance de nunca ter visitado o dentista foi 20 por cento maior para os homens; maior para os idosos em comparação com os de 50 a 64 anos; 3,4 por cento menor para os de raça branca; 46,6 por cento menor para os que possuem plano de saúde; e 42,9 por cento menor para os que residem em região urbana. Para cada ano a mais de estudo, a chance foi 17 por cento menor. Comparando com os 20 por cento mais pobres, a chance de nunca ter consultado o dentista foi 27,1 por cento menor para os indivíduos do segundo quintil de renda familiar per capita e 74,1 por cento menor para os 20 por cento mais ricos. Variáveis contextuais mostraram associação com o uso de serviços odontológicos que foi menor entre as unidades da federação mais pobres, com menor estrutura, com menor oferta de serviços odontológicos, médicos e serviços de saúde de maior complexidade.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: PINHEIRO, Rejane Sobrino and TORRES, Tania Zdenka Guillén de. Uso de serviços odontológicos entre os Estados do Brasil. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2006, vol.11, n.4 [cited 2016-11-08], pp.999-1010. Available from:
Uma metodologia de avaliação do desempenho do sistema de saúde brasileiro
AUTOR(ES): Viacava, Francisco; Almeida, Célia; Caetano, Rosângela; Fausto, Márcia; Macinko, James; Martins, Mônica; et al.
ANO: 2004
RESUMO: Este artigo é uma síntese de alguns dos principais resultados das discussões realizadas ao longo de 18 meses entre pesquisadores de diversas instituições, afiliadas à Abrasco, e procura contribuir para a formulação de uma metodologia que permita: a) compreender quais são e como se inter-relacionam os fatores que influenciam a eficiência, a efetividade e a eqüidade no desempenho do SUS; b) melhorar a formulação de políticas e c) monitorar as desigualdades no acesso e na qualidade dos serviços recebidos pelos diferentes grupos sociais no Brasil. A metodologia desenvolvida nutre-se de elementos utilizados nas propostas de avaliação de desempenho dos sistemas de saúde canadense, australiano, inglês e a da OPS e tem o formato de um painel de controle (dashboard), onde podem ser visualizadas simultaneamente diferentes dimensões da avaliação. O artigo descreve a experiência na adaptação e desenvolvimento da metodologia e fornece sugestões no sentido de aplicá-la para melhorar a formulação da política de saúde no Brasil.
FONTE:
REFERENCIA: Viacava Francisco, Almeida Célia, Caetano Rosângela, Fausto Márcia, Macinko James, Martins Mônica et al. Uma metodologia de avaliação do desempenho do sistema de saúde brasileiro. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2004; 9( 3 ): 711-724. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232004000300021&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232004000300021.
Uma análise da utilização de serviços de saúde por sistema de financiamento
AUTOR(ES): Porto, Silvia Marta; Santos, Isabela Soares; Ugá, Maria Alicia Dominguez.
ANO: 2006
RESUMO: Este artigo analisa, a partir de microdados de 1998 e 2003 da PNAD/IBGE, a utilização de serviços de saúde sob a perspectiva de seu financiamento ou, em outras palavras, sob o prisma do sistema de proteção à saúde pelo qual o serviço foi utilizado: se pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, pelo sistema público financiado por meio de tributos; se por planos e seguros de saúde privados e financiados por prêmios pagos por beneficiários e/ou seus empregadores; ou, finalmente, se mediante a compra direta de serviços (pagamento direto no ato da utilização de serviços). Entre os principais resultados da análise, destacam-se os seguintes: 1) o SUS financia a maioria dos atendimentos e das internações realizados no País, participação que aumentou significativamente entre 1998 e 2003; 2) embora o número absoluto de atendimentos realizados pelos três sistemas de financiamento tenha aumentado, a expansão do SUS foi muito mais significativa e a ela correspondeu uma desaceleração do crescimento do gasto privado direto; 3) o SUS é o principal financiador dos dois níveis extremos de complexidade da atenção à saúde: o de atenção básica e o da alta complexidade.
FONTE:
REFERENCIA: PORTO, Silvia Marta; SANTOS, Isabela Soares and UGA, Maria Alicia Dominguez. A utilização de serviços de saúde por sistema de financiamento. Ciênc. saúde coletiva[online]. 2006, vol.11, n.4 [cited 2016-11-08], pp.895-910. Available from:
Trends in quality of care for patients with acute myocardial infarction in the National Registry of Myocardial Infarction from 1990 to 2006
AUTOR(ES): Peterson, Eric D.; Shah, Bimal R.; Parsons, Lori; Pollack,Charles V.; French, William J.; Canto, John G.; Gibson, Michael; Rogers, William J.
ANO: 2008
RESUMO: BACKGROUND: Trends in the use of guideline-based treatment for acute myocardial infarction (AMI) as well as its association with patient outcomes have not been summarized in a large, longitudinal study. Furthermore, it is unknown whether gender-, race-, and age-based care disparities have narrowed over time. METHODS AND RESULTS: Using the National Registry of Myocardial Infarction database, we analyzed 2,515,106 patients with AMI admitted to 2,157 US hospitals between July 1990 and December 2006 to examine trends overall and in select subgroups of guideline-based admission, procedural, and discharge therapy use. The contribution of temporal improvements in acute care therapies to declines in in-hospital mortality was examined using logistic regression analysis. From 1990 to 2006, the use of all acute guideline-recommended therapies administered rose significantly for patients with ST-segment elevation myocardial infarction and patients with non-ST-segment myocardial infarction but remained below 90% for most therapies. Cardiac catheterization and percutaneous coronary intervention use increased in patients with ST-segment elevation myocardial infarction and patients with non-ST-segment myocardial infarction, whereas coronary bypass surgery use declined in both groups. Despite overall care improvements, women, blacks, and patients > or =75 years old were significantly less likely to receive revascularization or discharge lipid-lowering therapy relative to their counterparts. Temporal improvements in acute therapies may account for up to 37% of the annual decline in risk for in-hospital AMI mortality. CONCLUSION: Adherence to American Heart Association/American College of Cardiology practice guidelines has improved care of patients with AMI and is associated with significant reductions in in-hospital mortality rates. However, persistent gaps in overall care as well as care disparities remain and suggest the need for ongoing quality improvement efforts.
FONTE:
REFERENCIA: PETERSON et al. Trends in quality of care for patients with acute myocardial infarction in the National Registry of Myocardial Infarction from 1990 to 2006. American Heart Journal. Volume 156, Issue 6, December 2008, Pages 1045-1055.
Trabalho feminino e saúde na terceira idade
AUTOR(ES): Giatti, Luana; Barreto, Sandhi M.
ANO: 2002
RESUMO: O objetivo deste estudo é estimar e caracterizar a participação de idosas no mercado de trabalho e investigar diferenciais de saúde, segundo sua inserção nesse mercado, após considerar a influência de fatores sociodemográficos. O estudo incluiu 4.607 com 65 anos e mais, residentes em dez regiões metropolitanas brasileiras e participantes da PNAD/98. Foram definidas as categorias: trabalhando, aposentada e outra. A análise incluiu o qui-quadrado e o odds ratio estimado através de regressão logística multinomial. Quase 10 por cento das mulheres trabalhavam, 42 por cento eram aposentadas e 48 por cento não trabalhavam nem eram aposentadas. As idosas ocupadas eram mais jovens, tinham maior renda, e de 4 a 7 anos de escolaridade. O fato de estar trabalhando esteve associado à melhor percepção da própria saúde, menor relato de doenças crônicas, plano privado de saúde, menor relato de consulta e internação hospitalar, melhores indicadores de autonomia e mobilidade física e maior freqüência de consulta odontológica. A permanência das idosas na vida ativa é inferior à dos homens brasileiros no mesmo período. Os diferenciais de saúde relacionados ao trabalho são mais acentuados entre as mulheres. É fundamental determinar se os diferenciais de saúde observados entre idosas, também são encontrados nas mulheres em idade ativa.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: GIATTI, Luana and BARRETO, Sandhi M.. Trabalho feminino e saúde na terceira idade. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2002, vol.7, n.4 [cited 2016-11-08], pp.825-839. Available from:
Trabalhadoras brasileiras: características socioeconômicas e ocupacionais e perfil de saúde, Brasil, 2003
AUTOR(ES): Vidal, Renata de Queiroz Santana; Silvany Neto, Annibal Muniz.
ANO: 2009
RESUMO: Foi realizado um estudo transversal para traçar um perfil das mulheres brasileiras inseridas no mercado de trabalho, comparativamente aos homens, considerando características sociodemográficas, aspectos relativos à saúde e situação socioeconômica de trabalho, utilizando dados da PNAD-IBGE de 2003. A amostra analisada foi de 173.094 pessoas, com 10 anos ou mais de idade e ocupação definida. A abordagem estatística incluiu descrição da amostra, comparação das características gerais e ocupacionais de mulheres e homens e comparação da situação de saúde de mulheres e homens, calculando-se razões de prevalências e seus intervalos de confiança. Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significantes na maior parte das variáveis investigadas. Comparativamente aos homens, as mulheres tinham um perfil educacional mais elevado, rendas mensais menores, jornadas de trabalho remunerado menores e maior tempo dedicado aos afazeres domésticos. Houve diferença na distribuição de mulheres e homens nos grupamentos ocupacionais. Encontraram-se prevalências maiores de doenças crônicas e de relatos de piores estados de saúde entre as trabalhadoras. Os resultados obtidos ressaltam a importância da realização de mais pesquisas sobre gênero, trabalho e saúde para identificar e esclarecer o papel do trabalho nas diferenças encontradas.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: VIDAL, Renata de Queiroz Santana and SILVANY NETO, Annibal Muniz.Trabalhadoras brasileiras: características socioeconômicas e ocupacionais e perfil de saúde, Brasil, 2003. Rev. bras. saúde ocup. [online]. 2009, vol.34, n.120 [cited 2016-11-08], pp.115-127. Available from:
Towards actionable international comparisons of health system performance: expert revision of the OECD framework and quality indicators
AUTOR(ES): Carinci F, Van Gool K, Mainz J, Veillard J, Pichora EC, Januel JM, Arispe I, Kim SM, Klazinga NS.
ANO: 2015
RESUMO: OBJECTIVE: To review and update the conceptual framework, indicator content and research priorities of the Organisation for Economic Cooperation and Development's (OECD) Health Care Quality Indicators (HCQI) project, after a decade of collaborative work. DESIGN: A structured assessment was carried out using a modified Delphi approach, followed by a consensus meeting, to assess the suite of HCQI for international comparisons, agree on revisions to the original framework and set priorities for research and development. SETTING: International group of countries participating to OECD projects. PARTICIPANTS: Members of the OECD HCQI expert group. RESULTS: A reference matrix, based on a revised performance framework, was used to map and assess all seventy HCQI routinely calculated by the OECD expert group. A total of 21 indicators were agreed to be excluded, due to the following concerns: (i) relevance, (ii) international comparability, particularly where heterogeneous coding practices might induce bias, (iii) feasibility, when the number of countries able to report was limited and the added value did not justify sustained effort and (iv) actionability, for indicators that were unlikely to improve on the basis of targeted policy interventions. CONCLUSIONS: The revised OECD framework for HCQI represents a new milestone of a long-standing international collaboration among a group of countries committed to building common ground for performance measurement. The expert group believes that the continuation of this work is paramount to provide decision makers with a validated toolbox to directly act on quality improvement strategies.
FONTE:
REFERENCIA: Carinci F, Van Gool K, Mainz J, Veillard J, Pichora EC, Januel JM, Arispe I, Kim SM, Klazinga NS; OECD Health Care Quality Indicators Expert Group. Towards actionable international comparisons of health system performance: expert revision of the OECD framework and quality indicators. Int J Qual Health Care. 2015 Apr;27(2):137-46. doi: 10.1093/intqhc/mzv004. Epub 2015 Mar 10. PubMed PMID: 25758443.
Time trends in adult chronic disease inequalities by education in Brazil: 1998-2013
AUTOR(ES): Beltrán-Sánchez H; Andrade FC.
ANO: 2016
RESUMO: BACKGROUND: Socioeconomic differences in health in Brazil are largely driven by differences in educational attainment. In this paper, we assess whether educational gradients in chronic disease prevalence have narrowed in Brazil from 1998 to 2013, a period of a booming economy accompanied by major investments in public health in the country. METHODS: Individual-level data came from the 1998, 2003 and 2008 Brazilian National Household Survey and the 2013 National Health Survey. We first evaluate age-standardized prevalence rates of chronic disease by education and second, we predict the estimated prevalence rate between those in low vs. high education to assess if relative changes in chronic disease have narrowed over time. Third, we estimate the slope index of inequality (SII) that evaluates the absolute change in the predicted prevalence of a disease between those in low vs. high education. Finally, we tested for statistically significant time trends in adult chronic disease inequalities by education. RESULTS: Prevalence of diabetes and hypertension have increased over the period, whereas the prevalence of heart disease decreased. Brazilian adults with no education had higher levels of diabetes, hypertension and heart disease than those with some college or more. Adjusted prevalence for hypertension and heart disease indicate some progress in reducing educational disparities over time. However, for diabetes, adjusted results show a continuously increasing educational disparity from 1998 to 2013. By 2013, individuals with no education had about two times higher diabetes prevalence than those with higher education with larger disparity among women. CONCLUSIONS: Results confirm findings from previous work that educational inequalities in health are large in Brazil but also provide evidence suggesting some improvement in narrowing these differentials in recent times. Recent policies aiming at reducing the prevalence of obesity, smoking and alcohol consumption, and increasing physical activity and consumption of fruits and vegetables may increase the overall health and wellbeing of the Brazilian population. These programs are likely to be more effective if they target those with low socioeconomic status, as they appeared to be at a higher risk of developing chronic conditions, and promote educational opportunities.
FONTE:
REFERENCIA: Beltrán-Sánchez and Andrade International Journal for Equity in Health (2016) 15:139. DOI 10.1186/s12939-016-0426-5