Mortalidade prematura por neoplasia maligna de colo do útero |
Definição: |
Número de óbitos por neoplasia maligna de colo do útero em residentes do sexo feminino de 30 a 69 anos de idade, por 100 mil habitantes na mesma faixa etária e sexo, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. |
Interpretação: |
Esse indicador contribui para o monitoramento do impacto das políticas públicas na prevenção, rastreamento, diagnóstico e assistência oncológica. |
Método de Cálculo: |
Numerador: número de óbitos por neoplasia maligna de colo do útero em residentes do sexo feminino de 30 a 69 anos de idade X 100.000. Denominador: população total do sexo feminino de 30 a 69 anos de idade residente. Código CID-10: C53. |
Fonte dos Dados: |
SIM. |
Valor de Referência: |
O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030 estabeleceu a meta de reduzir a mortalidade prematura (30 a 69 anos) por câncer de colo do útero em 20% (BRASIL, 2021). A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), definiu entre as metas do Objetivo 3 (Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades), a meta de, até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar, entre as quais encontram-se as neoplasias de colo do útero. |
Periodicidade da fonte de dados: |
Mensal. |
Atualização do indicador: |
Anual. |
Período Coberto: |
2000-2021 |
Abrangência Geográfica |
Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões de Saúde e Municípios. |
Dimensão(ões) : |
Efetividade. |
Bibliografia : |
1 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 160 p. 2 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas |
Limitações: |
1 - A taxa de mortalidade específica não padronizada por idade está sujeita à influência de variações na composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre áreas geográficas e para períodos distintos. 2 - Requer correção da subenumeração de óbitos captados pelo sistema de informação sobre mortalidade, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. 3 - Apresenta restrição de uso sempre que ocorra elevada proporção de óbitos sem assistência médica ou por causas mal definidas. |
Observações: |
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