Renda e inserção profissional dos médicos brasileiros após instituição do Sistema Único de Saúde
AUTOR(ES): Luiz, Ronir Raggio; Bahia, Lígia.
ANO: 2009
RESUMO: OBJETIVO: Analisar as tendências de inserção no trabalho e composição de renda dos médicos a partir das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílio (PNAD). MÉTODOS: Os microdados das PNAD de 1988, 1993, 1998 e 2003 foram analisados segundo parâmetros demográficos, sociais e ocupacionais. Na análise exploratória foram consideradas as tendências relacionadas com o emprego e renda dos médicos. As associações estatísticas foram avaliadas pelo teste qui-quadrado. RESULTADOS: Quanto ao perfil demográfico observou-se uma tendência de ampliação da presença de mulheres e de profissionais com mais de 55 anos, além da preservação da alta proporção de brancos. Com relação à ocupação e à renda, observou-se um aumento do empresariamento médico e a manutenção de elevados rendimentos, em termos relativos, especialmente para aqueles que mesclavam ocupações de empregado e empregador. CONCLUSÕES: A possibilidade do exame de características individualizadas de ocupação e renda e dos múltiplos vínculos dos médicos, disponíveis nas PNAD, ainda que limitadas, contribui para o aprofundamento da compreensão dos padrões e mudanças da inserção dos médicos brasileiros no mercado de trabalho no período pós-implementação do Sistema Único de Saúde.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: LUIZ, Ronir Raggio and BAHIA, Lígia. Renda e inserção profissional dos médicos brasileiros após instituição do Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde Pública [online]. 2009, vol.43, n.4 [cited 2016-11-08], pp.689-698. Available from:
Regulação da saúde suplementar e estrutura etária dos beneficiários
AUTOR(ES): Stivali, Matheus.
ANO: 2011
RESUMO: O artigo expõe as mudanças das regras de reajuste das contraprestações por faixas etárias assim como as mudanças demográficas observadas entre 1998 e 2008. Avaliam-se, através do cálculo de indicadores de envelhecimento e da construção de pirâmides etárias, se as mudanças demográficas e a regulação provocaram alguma alteração na adesão da população jovem à saúde suplementar. Os indicadores mostram o envelhecimento populacional entre os beneficiários de planos de saúde, em especial entre os com planos de contratação individual, e também que isso não implicou abandono da saúde suplementar pelos jovens.
FONTE:
REFERENCIA: STIVALI, Matheus. Regulação da saúde suplementar e estrutura etária dos beneficiários. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2011, vol.16, n.9 [cited 2016-11-08], pp.3729-3739. Available from:
Regionalização e desenvolvimento humano: uma proposta de tipologia de Regiões de Saúde no Brasil
AUTOR(ES): Duarte, Cristina Maria; Pedroso, Marcel; Bellido, Jaime; Moreira, Rodrigo; Viacava, Francisco.
ANO: 2015
RESUMO: O objetivo do trabalho foi apresentar uma proposta de diferenciação das Regiões de Saúde no Brasil, baseada no desenvolvimento humano, contribuindo para a identificação de espaços geográficos comparáveis para observação, análise e acompanhamento do desempenho dos sistemas regionalizados de saúde. Os valores das dimensões do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal foram calculados para as Regiões de Saúde pela agregação dos dados dos municípios, ponderados pelo seu tamanho populacional. O agrupamento das Regiões de Saúde em 5 grupos, segundo combinações de longevidade, riqueza e escolaridade, foi determinado pelo método K-Médias. Metade das Regiões de Saúde brasileiras foi classificada em grupos do tipo 1 e 2 e a outra metade em grupos dos tipos 3 a 5. A tipologia apresentada oferece um modelo de agrupamento de Regiões de Saúde homogêneas, coerente com os pressupostos teóricos do PROADESS. A opção por indicadores e métodos de agregação bem estabelecidos tende a favorecer a sua compreensão e utilização pelos atores ligados à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
FONTE:
REFERENCIA: Duarte Cristina Maria Rabelais, Pedroso Marcel de Moraes, Bellido Jaime Gregório, Moreira Rodrigo da Silva, Viacava Francisco. Regionalização e desenvolvimento humano: uma proposta de tipologia de Regiões de Saúde no Brasil. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2015 Jun; 31( 6 ): 1163-1174. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015000601163&lng=en. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00097414.
Redes Integradas de Servicios de Salud Conceptos, Opciones de Política y Hoja de Ruta para su Implementación en las Américas
AUTOR(ES): Organización Panamericana de la Salud
ANO: 2010
RESUMO: Este documento propone un marco conceptual y operativo para entender las RISS, señala sus bene? cios en términos del desempeño general del sistema de salud, señala opciones de política y mecanismos institucionales para poder desarrollarlas, y propone una "hoja de ruta" para implementarlas en los países de las Américas. El contenido del documento se centra en la integración de la función de prestación de los servicios de salud, y por lo tanto no profundiza sobre los mecanismos de integración de la función de financiamiento/aseguramiento de los sistemas de salud. Las estrategias de integración del ? nanciamiento/aseguramiento de los sistemas de salud serán desarrolladas en futuros documentos de la OPS/OMS. Del mismo modo, los mecanismos específicos de integración de los programas focalizados en enfermedades, riesgos y poblaciones especí? cas (programas verticales) serán abordados en un documento aparte. La versión actual de este documento (Noviembre de 2008) es de borrador en consulta. Este documento será revisado y mejorado después de la Consulta Regional sobre RISS a realizarse en Belo Horizonte, Brasil, los días 17 a 19 de Noviembre de 2008. Posteriormente, sus contenidos y recomendaciones serán sometidos a consideración de los Cuerpos Directivos de la OPS/OMS (durante el año 2009).
FONTE:
REFERENCIA: OPAS. Redes Integradas de Servicios de Salud: Conceptos, Opciones de Política y Hoja de Ruta para su Implementación en las Américas. Washington, D.C.: OPS, 2010. (Serie: La Renovación de la Atención Primaria de Salud en las Américas No.4)
Promotion and Protection of All Human Rights, Civil, Political, Economic, Social and Cultural Rights, Including the Right to Development
AUTOR(ES): UN Human Rights Council
ANO: 2008
RESUMO: Resolution on the promotion and protection of all human rights, civil, political, economic, social and cultural right, including the right to development.
FONTE:
REFERENCIA: UN Human Rights Council. Promotion and Protection of All Human Rights, Civil, Political, Economic, Social and Cultural Rights, Including the Right to Development. 2009.
Promoting Health, Preventing Disease: The Economic Case
AUTOR(ES): OECD.
ANO: 2015
RESUMO: A growing body of evidence from economic studies shows areas where appropriate policies can generate health and other benefits at an affordable cost, sometimes reducing health expenditure and helping to redress health inequalities at the same time. The evidence is especially strong for policies to curb tobacco smoking and harmful alcohol use, while gaps still exist in the evidence base on tackling unhealthy diets and lack of physical activity, as well as environmental exposures and road accidents. The book underscores the importance of taking a whole-of-government and whole-of-society approach in addressing the rising tide of non-communicable diseases.
FONTE:
REFERENCIA: OECD, World Health Organization. Promoting Health, Preventing Disease: The Economic Case. OECD Publishing, 2015.
Programa Saúde da Família e condições sensíveis à atenção primária, Bagé (RS)
AUTOR(ES): Nedel,F.B.; Facchini,L.A.; Martin-Mateo,M.; Vieira,L.A.S.; Thume,E.
ANO: 2008
RESUMO: OBJETIVO: Condições sensíveis à atenção primária (CSAP) são problemas de saúde atendidos por ações do primeiro nível de atenção. A necessidade de hospitalização por essas causas deve ser evitada por uma atenção primária oportuna e efetiva. O objetivo do estudo foi estimar a probabilidade do diagnóstico de CSAP em pacientes hospitalizados pelo Sistema Único de Saúde.
FONTE:
REFERENCIA: NEDEL, Fúlvio Borges et al. Programa Saúde da Família e condições sensíveis à atenção primária, Bagé (RS). Rev. Saúde Pública [online]. 2008, vol.42, n.6 [cited 2016-10-24], pp.1041-1052. Available from:
Prevalência e fatores associados à realização da mamografia na faixa etária de 50-69 anos: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (2003)
AUTOR(ES): Lima-Costa, Maria Fernanda; Matos, Divane Leite.
ANO: 2007
RESUMO: O presente trabalho foi desenvolvido utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2003 (PNAD 2003), com o objetivo de estimar a prevalência e os fatores associados à realização da mamografia entre mulheres brasileiras com 50-59 e 60-69 anos de idade. Participaram do estudo 16.570 e 10.722 mulheres nas respectivas faixas etárias. Quarenta e três por cento das participantes com 50-69 anos haviam realizado uma mamografia nos últimos dois anos. Essa prevalência foi mais baixa na faixa etária superior (37 por cento) em comparação à inferior (46 por cento). Em ambas as faixas etárias, a realização da mamografia apresentou associações positivas e independentes com a localização urbana do domicílio, a macrorregião de residência, a escolaridade, a renda domiciliar, o exame de Papanicolau, o número de consultas médicas e a cobertura por plano de saúde. Esses resultados mostram que a cobertura da mamografia ainda é baixa entre mulheres brasileiras, sobretudo entre as mais velhas, e que existem profundas desigualdades associadas à sua realização. Recomenda-se a condução de investigações mais profundas que permitam um melhor entendimento dessas desigualdades, visando a sua superação.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: LIMA-COSTA, Maria Fernanda and MATOS, Divane Leite. Prevalência e fatores associados à realização da mamografia na faixa etária de 50-69 anos: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (2003). Cad. Saúde Pública[online]. 2007, vol.23, n.7 [cited 2016-11-08], pp.1665-1673. Available from:
Prevalência de doenças crônicas auto-referidas e utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil
AUTOR(ES): Almeida, Márcia Furquim de; Barata, Rita Barradas; Montero, Cláudia Valencia; Silva, Zilda Pereira da.
ANO: 2002
RESUMO: Com o envelhecimento da população brasileira torna-se cada vez mais importante conhecer a prevalência das doenças crônicas. Essas doenças constituem-se em forte demanda aos serviços de saúde. Foram utilizados os dados da amostra da PNAD/98. Analisou-se o conjunto de doenças crônicas auto-referidas, empregou-se a razão de prevalência e razão de odds ratios com intervalo de confiança de 95 por cento para verificar a presença de associações. Comprovou-se o aumento da prevalência das doenças crônicas com o aumento da idade; padronizando-se a idade identificou-se um gradiente de redução da prevalência com aumento da escolaridade e da renda. Observou-se maior prevalência entre mulheres e entre os que não possuíam plano de saúde. A presença de doença crônica estava associada à má avaliação do estado de saúde e de restrição de atividade. A utilização dos serviços de saúde foi de 1,8 vezes entre os portadores de doenças crônicas; com um consumo significativamente maior do número médio de consultas. Não se verificou diferença significante do número médio de consultas médicas por estrato de renda. Entre os portadores de doença crônica não houve diferença significativa do número médio de consultas entre usuários do SUS e de planos privados de saúde.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: ALMEIDA, Márcia Furquim de; BARATA, Rita Barradas; MONTERO, Cláudia Valencia and SILVA, Zilda Pereira da. Prevalência de doenças crônicas auto-referidas e utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2002, vol.7, n.4 [cited 2016-11-08], pp.743-756. Available from:
Prática de atividade física e sedentarismo em brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008
AUTOR(ES): Knuth, Alan Goularte; Malta, Deborah Carvalho; Dumith, Samuel Carvalho; Pereira, Cimar Azeredo; Morais Neto, Otaliba Libânio; Temporão, Jose Gomes; Penna, Gerson; Hallal, Pedro Curi
ANO: 2011
RESUMO: Inquéritos populacionais estão no centro das atividades relevantes para a saúde pública. Atualmente tem-se interesse em compreender aspectos comportamentais influentes na mudança do quadro de saúde individual e coletiva, entre eles a atividade física. O objetivo do presente estudo é apresentar os resultados de prática de atividade física (AF) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em 2008, conforme distribuição regional e características sociodemográficas. O convênio firmado entre o IBGE e o Ministério da Saúde foi responsável pelo levantamento suplementar de saúde. O tamanho de amostra foi de 292.553 pessoas. A prevalência de AF nos níveis recomendados no lazer foi de 10,5%, o mesmo percentual de indivíduos relatando deslocamento ativo para o trabalho. Homens e indivíduos mais jovens foram mais ativos e houve relação direta entre escolaridade e AF no lazer e inversa entre escolaridade e atividade física no deslocamento. Um em cada cinco brasileiros não pratica qualquer AF, e um em cada três assistem, em média, 3h ou mais de televisão por dia. Estes dados visam apoiar as políticas públicas no desenho de estratégias que promovam ações sustentadas de promoção da saúde, especialmente de AF, visando o alcance de resultados que influenciem positivamente na qualidade de vida da população.
FONTE:
REFERENCIA: KNUTH, Alan Goularte et al. Prática de atividade física e sedentarismo em brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2011, vol.16, n.9 [cited 2016-11-08], pp.3697-3705. Available from:
Portugal: Health system review
AUTOR(ES): Simões J, Augusto GF, Fronteira I, Hernández-Quevedo C.
ANO: 2017
RESUMO: While overall health indicators for Portugal have notably improved in recent years, they still hide significant health inequalities, which are mostly related to health determinants, such as child poverty, mental health and quality of life. Even though the Portuguese National Health Service (NHS) is universal, comprehensive and almost free at point of delivery, there are also inequities in the access to health care, mostly related to geography, income and health literacy. The so-called health subsystems, the special health insurance schemes for particular professions or companies that exist next to the NHS as well as private voluntary health insurance, provide easier access for certain groups. Since the financial crisis, health sector reforms in Portugal are guided by the Memorandum of Understanding that was signed between the Portuguese Government and three international institutions (the European Commission, the European Central Bank and the International Monetary Fund) in exchange for a ?78 billion loan agreed. Measures were implemented to contain costs, improve efficiency and increase regulation. Still, financial sustainability of the Portuguese health system remains a challenge. Due to cuts in public workers' salaries the migration of health care workers risks to negatively affect the quality and accessibility of care. While several reforms are aimed at improving coordinated care and developing the use of Health Technology Assessment, there is still scope for increasing efficiency in the health system.
FONTE:
REFERENCIA: Simões J, Augusto GF, Fronteira I, Hernández-Quevedo C. Portugal: Health system review. Health Systems in Transition, 2017; 19(2):1-184.
Planos privados e assistência à saúde do idoso no Brasil
AUTOR(ES): Kilsztajn, Samuel; Sugahara, Gustavo Toshiaki Lopes; Lopes, Erika de Sousa.
ANO: 2005
RESUMO: O objetivo desta pesquisa é analisar as características de saúde e o impacto da segmentação do mercado de saúde para o idoso. A partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foram confrontados dois grupos etários de responsáveis pelo domicílio sem plano de saúde para servidor público: pessoas de 35 a 44 anos de idade, ocupadas; e de 60 e mais anos de idade, não-ocupadas. A análise descritiva dos indicadores de morbidade e utilização de serviços de saúde da Pnad por grupo etário é seguida por dois modelos de regressão logística multivariada construídos respectivamente para o estado de saúde da população e pessoas internadas, ambos sem plano privado de saúde, por idade, classe de rendimento pessoal, rendimento domiciliar per capita, escolaridade e sexo. Os riscos relativos de todos os indicadores de saúde para o idoso, em relação ao adulto jovem, aumentam quando estes indicadores são ponderados por cobertura de plano privado de saúde. Maior rendimento pessoal, rendimento domiciliar per capita e número de anos de estudo constituem fatores de proteção para estado de saúde ruim ou muito ruim e para internações sem plano. A probabilidade de o adulto jovem apresentar estado de saúde ruim ou muito ruim e de ser internado sem plano é menor para homens que para mulheres; para homens idosos a probabilidade é maior que para mulheres. O adulto jovem, principalmente por meio da empresa, conta com plano privado de saúde quando seencontra em idade relativamente saudável. O idoso, por sua vez, deixa de ser economicamente ativo no momento em que aumenta sua demanda por assistência médico-hospitalar e as mensalidades dos planos atingem valores-limites.
FONTE:
REFERENCIA: KILSZTAJN et al. Planos privados e assistência à saúde do idoso no Brasil. In: Economia da Saúde: 1º Prêmio Nacional - 2004: coletânea premiada/Sérgio Francisco Piola, Elias Antonio Jorge, organizadores. Brasília: Ipea: DFID, 2005. p.239-259.
Planos privados de assistência à saúde: cobertura populacional no Brasil
AUTOR(ES): Pinto, Luiz Felipe; Soranz, Daniel Ricardo.
ANO: 2004
RESUMO: Foram utilizados o Cadastro de Beneficiários da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) para descrever o perfil da cobertura dos serviços por planos privados de saúde. Apesar da regulação pela ANS, não se deve perder de vista que o acesso, a utilização e a cobertura populacional em planos de saúde precisam ser periodicamente monitorados, principalmente na região Sudeste, que concentra 70% da população coberta por planos de saúde. Também são necessários estudos mais detalhados sobre as capitais brasileiras, que constituem grandes centros de concentração de clientela; e investigações para os subgrupos etários que mais utilizam os serviços de saúde: crianças menores de 5 anos, mulheres em idade fértil e idosos. Os resultados do estudo indicam que, no Sistema de Saúde Brasileiro, os planos privados de assistência à saúde se configuram como mais um fator de geração de desigualdades sociais no acesso e na utilização de serviços de saúde, pois cobrem apenas uma parcela específica da população brasileira: pessoas de maior renda familiar, de cor branca, com maior nível de escolaridade, inseridas em determinados ramos de atividade do mercado de trabalho, moradores das capitais/regiões metropolitanas.
FONTE:
REFERENCIA: PINTO, Luiz Felipe and SORANZ, Daniel Ricardo. Planos privados de assistência à saúde: cobertura populacional no Brasil. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2004, vol.9, n.1 [cited 2016-11-08], pp.85-98. Available from:
Performance-based financing as a health system reform: mapping the key dimensions for monitoring and evaluation
AUTOR(ES): Witter, S., Toonen, J., Meessen, B., Kagubare, J., Fritsche, G., & Vaughan, K.
ANO: 2013
RESUMO: Background: Performance-based financing is increasingly being applied in a variety of contexts, with the expectation that it can improve the performance of health systems. However, while there is a growing literature on implementation issues and effects on outputs, there has been relatively little focus on interactions between PBF and health systems and how these should be studied. This paper aims to contribute to filling that gap by developing a framework for assessing the interactions between PBF and health systems, focusing on low and middle income countries. In doing so, it elaborates a general framework for monitoring and evaluating health system reforms in general. Methods: This paper is based on an exploratory literature review and on the work of a group of academics and PBF practitioners. The group developed ideas for the monitoring and evaluation framework through exchange of emails and working documents. Ideas were further refined through discussion at the Health Systems Research symposium in Beijing in October 2012, through comments from members of the online PBF Community of Practice and Beijing participants, and through discussion with PBF experts in Bergen in June 2013. Results: The paper starts with a discussion of definitions, to clarify the core concept of PBF and how the different terms are used. It then develops a framework for monitoring its interactions with the health system, structured around five domains of context, the development process, design, implementation and effects. Some of the key questions for monitoring and evaluation are highlighted, and a systematic approach to monitoring effects proposed, structured according to the health system pillars, but also according to inputs, processes and outputs. Conclusions: The paper lays out a broad framework within which indicators can be prioritised for monitoring and evaluation of PBF or other health system reforms. It highlights the dynamic linkages between the domains and the different pillars. All of these are also framed within inter-sectoral and wider societal contexts. It highlights the importance of differentiating short term and long term effects, and also effects (intended and unintended) at different levels of the health system, and for different sectors and areas of the country. Outstanding work will include using and refining the framework and agreeing on the most important hypotheses to test using it, in relation to PBF but also other purchasing and provider payment reforms, as well as appropriate research methods to use for this task.
FONTE:
REFERENCIA: Witter, S., Toonen, J., Meessen, B., Kagubare, J., Fritsche, G., & Vaughan, K. (2013). Performance-based financing as a health system reform: mapping the key dimensions for monitoring and evaluation. BMC Health Services Research, 13, 367. http://doi.org/10.1186/1472-6963-13-367
Perfis de saúde dos idosos no Brasil: análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2003 utilizando o método grade of membership
AUTOR(ES): Alves, Luciana Correia; Leite, Iúri da Costa; Machado, Carla Jorge.
ANO: 2008
RESUMO: O objetivo deste estudo foi identificar os perfis de capacidade funcional e saúde dos idosos no Brasil, bem como a prevalência destes perfis, no ano de 2003. Os dados foram obtidos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2003 (PNAD 2003). A amostra foi constituída de 33.786 idosos. O Grade of Membership foi utilizado na definição dos perfis. Três perfis foram gerados. Os idosos com total pertinência ao Perfil 1 ("idosos saudáveis") foram caracterizados por possuírem menor probabilidade de ocorrência de qualquer tipo de incapacidade funcional e doenças crônicas em relação à população total. Os idosos com pertinência total ao Perfil 2 ("idosos com incapacidade funcional leve") apresentaram principalmente hipertensão e problemas na coluna. Quanto à capacidade funcional, os idosos foram independentes nas atividades de vida diária e apresentaram grande dificuldade na mobilidade. Os idosos tipos puros do Perfil 3 ("idosos com incapacidade funcional grave") tiveram maior probabilidade de ocorrência de todas as doenças crônicas, grande dificuldade com as atividades de vida diária e dependência na mobilidade. Os perfis observados apontam que a abordagem da capacidade funcional se torna essencial para a promoção da saúde dos idosos.(AU)
FONTE:
REFERENCIA: ALVES, Luciana Correia; LEITE, Iúri da Costa and MACHADO, Carla Jorge. Perfis de saúde dos idosos no Brasil: análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2003 utilizando o método grade of membership. Cad. Saúde Pública [online]. 2008, vol.24, n.3 [cited 2016-11-08], pp.535-546. Available from: